Alika

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Inseticidas
Registrado até
N/A
Número de registo
4106
Materiais ativos

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALOS DE APLICAÇÃO
Milho: controlar o percevejo em plantas recém emergidas (2 a 4 folhas), assim que for notada a presença da praga. Usar a dose maior, em infestações mais altas ou em áreas com histórico de ocorrência da praga. O número de aplicações deve ser até duas, quando necessário.
Soja:Realizar levantamentos populacionais a intervalos regulares a partir do início da formação das vagens. Áreas de produção comercial, fazer a pulverização quando forem encontrados 2 percevejos adultos ou 4 a 5 ninfas maiores que 0,5 cm por metro linear (ninfas a partir do 3º ínstar). Áreas de produção de sementes, fazer a pulverização quando a população atingir 1 percevejo adulto ou 2 ninfas maiores que 0,5 cm por metro linear.
Para uma melhor eficiência do produto, fazer a aplicação no início da manhã ou no final da tarde evitando os horários mais quentes do dia, quando a exposição de praga é menor. Em caso de haver ninfas agrupadas em colônias (1o e 2 º ínstar) protegidas no interior da folhagem, recomenda-se fazer a re-aplicação 5 a 7 dias após a 1a aplicação, quando estas ninfas já terão atingido o estágio adequado para o controle.
Fazer no máximo 2 aplicações. Utilizar a dose maior em situação de alta população de adultos e ninfas de primeiro ínstar acima do nível de dano preconizado para a cultura.

MODO DE APLICAÇÃO
Milho: aplicação terrestre: utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda ao redor de 200 L/ha.
Soja: aplicação terrestre: utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda ao redor de 150 – 250 L/ha.
Aplicação aérea
Aplicação aérea do produto com a utilização de aeronaves (aviões ou helicópteros), especializados e autorizados por órgãos oficiais competentes, obedecendo aos parâmetros abaixo recomendados:
Equipamento de pulverização:
- Bicos hidráulicos do tipo “CÔNICO VAZIO” da série “D” com difusor “45”.
- Ângulo do jato à 135º ou 45º para trás.
- Atomizador rotativo “MICRONAIR (AU-5000)” com ângulo das pás de hélice ajustados em 65º.
- Diâmetro mediano de gotas (DMV) - Gotas médias - (200 a 400 mm).
- Cobertura no alvo, com densidade de gotas: 30 a 40 gotas/cm2.
Volume ou taxa de aplicação: ao redor de 10 - 30 L/ha
Largura da faixa de aplicação
- Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee: 15 m.
- Aeronaves do tipo Trush ou Airtractor: 20 m
- Aeronaves do tipo Dromader: 25 m
- Altura do vôo: 2 a 4 m acima do alvo, ajustado em função da velocidade do vento: Se o vento tender para velocidades maiores, reduzir a altura de vôo, se o vento tender para velocidades menores, aumentar a altura de vôo.
Condições metereológicas
- Temperatura do ar: abaixo de 30º C
- Umidade relativa do ar: acima de 55%
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 18 km/h
Obs: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorado com termohigrômetro.

INTERVALO DE SEGURANÇA PARA AS CULTURAS INDICADAS
Milho............................................30 dias
Soja.............................................30 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
No primeiro dia após a aplicação não reentrar na área tratada sem equipamento de proteção individual.

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas
Nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico.
Outras restrições a serem observadas
Não há restrições de uso para as culturas recomendadas.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. As seguintes estratégias podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
- Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, quando apropriado;
- Adotar outras táticas de controle, prevista no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR, ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Milho200 - 300 ml30
Sojas180 - 220 ml30