Alto 100

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
991
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO
ALTO 100 é um fungicida sistêmico a base de CIPROCONAZOL, do grupo dos Triazóis, agindo como inibidor da biossíntese do ergosterol, devendo ser utilizado conforme as recomendações.

INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS DE APLICAÇÃO
ALHO Iniciar as aplicações preventivamente, a partir dos 30 dias após transplante, reaplicando se necessário a cada 7 dias. Utilizar a dose mais baixa sob condições de menor pressão da doença e a maior sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Fazer no máximo 6 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). 
CAFÉ
- 0,5 L/ha Aplicar preventivamente até com 5% de infecção. Repetir a intervalos de até 60 dias, durante o período favorável ao desenvolvimento da doença. Fazer no máximo 2 aplicações.
- 0,75 L/ha Aplicar preventivamente até com 5% de infecção. Repetir a intervalos de 75 dias a 90 dias durante o período favorável ao desenvolvimento da doença. Fazer no máximo 2 aplicações.
- 2,0 – 3,0 L/ha (aplicação via solo) Aplicar preventivamente em esguicho ou “drench” no início da estação chuvosa. Utilizar a maior dose em condições de maior favorabilidade a ocorrência da doença. Fazer no máximo 1 aplicação por safra nessa modalidade.
CRISÂNTEMO Aplicar no início da infecção. Repetir com intervalos de 15 dias, fazendo no máximo 4 aplicações.
FIGO Aplicar no início da infecção. Repetir com intervalos de 14 dias, fazendo no máximo 4 aplicações.
GOIABA Aplicar no início da infecção. Repetir com intervalos de 14 dias, fazendo no máximo 4 aplicações.
MAÇàAplicar no início da infecção. Repetir com intervalos de 15 dias, fazendo no máximo 4 aplicações.
MELANCIA Aplicar no início da infecção. Repetir com intervalos de 15 dias, fazendo no máximo 4 aplicações.
MELÃO Aplicar no início da infecção. Repetir com intervalos de 15 dias, fazendo no máximo 4 aplicações
PÊSSEGO Aplicar no início da infecção. Repetir com intervalos de 10 dias, fazendo no máximo 4 aplicações.
SOJA Realizar a 1a aplicação de forma preventiva no estágio reprodutivo da soja; realizar monitoramento constante e reaplicar em intervalo máximo de 14 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença, reaplicar em 7 a 10 dias. Realizar no máximo 2 aplicações. Caso mais aplicações sejam necessárias, prosseguir com outros fungicidas efetivos para a ferrugem da soja.
TRIGO Aplicar no início da infecção. Repetir com intervalos de 15 dias se necessário. Fazer no máximo 2 aplicações.
UVA Aplicar no início da infecção. Repetir com intervalos de 15 dias, fazendo no máximo 4 aplicações.

MODO DE APLICAÇÃO
ALTO 100 deve ser aplicado através de pulverização, utilizando‑se equipamentos terrestres tratorizados, costais e em aplicações aéreas (na cultura do trigo e da soja).
Antes da pulverização, assegure-se de que o pulverizador esteja em boas condições e calibrado corretamente.
Em aplicações terrestres utilizar bicos do tipo cônico, usando uma quantidade de água suficiente para assegurar uma boa cobertura de pulverização. Nas culturas do café e trigo, utilizar um volume de calda de 300 L/ha, na cultura da soja de 150 a 200 L/ha, na cultura do alho de 400 a 600 L/ha e nas culturas do crisântemo, figo, goiaba, maçã, melão, melancia, pêssego e uva, utilizar o alto volume (até o início do escorrimento).
Em aplicações aéreas na cultura do trigo utilizar aeronaves ou helicópteros dotados de barra com bicos tipo hidráulico gastando‑se de 30 a 40 litros de calda/ha. Na cultura da soja, utilizar o volume de calda de 40 L/ha para aplicação aérea.
Aplicação em esguicho ou “drench”: Diluir o produto na dose recomendada por hectare em volume de água suficiente para aplicação de 50 ml/planta (25 ml em cada lado da planta) ou no mínimo 200 L/ha. Aplicar a calda em jato contínuo em ambos os lados da planta. Usar pulverizador costal manual ou equipamento tratorizado, corretamente calibrado e adaptado para aplicação em linha no solo limpo, sob a copa do cafeeiro.

PARÂMETROS A SEREM OBSERVADOS NA PULVERIZAÇÃO
OBS.:
nas operações com aeronaves, atender as normas da Portaria n° 009 de 23.03.83 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
Observações locais deverão ser efetuadas, visando evitar a deriva e evaporação do produto.
Não é recomendada a aplicação aérea através de aeronaves ou helicópteros, na cultura do café.
Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda homogênea, mantendo‑a sob constante agitação e utilizando‑a no mesmo dia da preparação.

INTERVALO DE SEGURANÇA
(período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita)
ALHO...............................5 dias
CAFÉ (foliar)...................30 dias
CAFÉ (solo).....................90 dias
CRISÂNTEMO....................UNA*
FIGO..............................14 dias
GOIABA.........................14 dias
MAÇÃ.............................14 dias
MELANCIA......................14 dias
MELÃO.............................3 dias
PÊSSEGO.......................14 dias
SOJA.............................30 dias
TRIGO...........................30 dias
UVA................................5 dias
* UNA = Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
No caso de aplicação em esguicho no solo (drench), não há restrições para reentrada na área tratada, devido à modalidade de emprego.

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para a cultura indicada, na dose e condições recomendadas.
Outras restrições a serem observadas: O produto não deve ser misturado com fertilizantes à base de sulfatos, tais como: Sulfato de Zinco e Sulfato de Manganês.
Para aplicações em esguicho ou “drench” na cultura do café, não aplicar o produto fora do período recomendado. Não aplicar o produto diretamente sobre a palhada, esterco de galinha, palha de café ou quaisquer outros tipos de matéria orgânica acumulada na superfície do solo sob a saia do cafeeiro.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Alho0.2 - 0.3 l5
Café0.5 - 3 l90
Figos0 l14
Goiabas0 l14
Melancia0 l14
Melões0 l3
Pêssegos0 l14
Macieiras0 l14
Sojas0.3 l30
Trigo-de-inverno0.3 l30
Trigo-de-primavera0.2 - 0.3 l30
Videiras0 l5