Ampligo

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Inseticidas
Registrado até
N/A
Número de registo
610
Materiais ativos

ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
ALGODÃO
- ÉPOCA: Bicudo-do-algodoeiro: Iniciar as aplicações quando o nível de infestação obtido através do monitoramento, atingir no máximo entre 3 a 5% de botões florais atacados. Fazer bateria sequencial de 3 aplicações com intervalo de 5 dias. Usar a dose maior em situação de maior pressão da praga ou quando o clima for favorável ao ataque. Para aplicação aérea seguir as instruções presentes na bula.
INTERV. APLICAÇÃO: 5 dias.
- ÉPOCA: Lagarta-do-cartucho: Iniciar a aplicação no início da infestação com no máximo 10% de plantas com lagartas pequenas. Reaplicar quando os níveis de dano forem atingidos. Usar dose maior em situação de alta infestação e quando as lagartas já estiverem em estágio mais avançado de desenvolvimento.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
- ÉPOCA: Lagarta-do-algodoeiro: Iniciar a aplicação quando o nível de infestação for de 3-6 lagartas menores que 1,0 cm em 100 plantas. O monitoramento da entrada dos adultos (mariposas) na área é fundamental para aplicação na época correta, ou seja, com lagartas no inicio do desenvolvimento (lagartas pequenas).
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
AVEIA
ÉPOCA: Realizar o monitoramento contando o número de lagartas grandes e médias (2 a 3 cm de comprimento) escavando o solo (sob torrões e restos vegetais, fendas, etc) e as plantas. Aplicar quando forem constatadas as primeiras infestações de lagartas e reaplicar quando necessário. Usar a maior dose em caso de altas infestações. Para aplicação aérea seguir as instruções abaixo.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
BATATA
- ÉPOCA: Traça-da-batata: Iniciar as aplicações no inicio de infestação, nos primeiros sinais de ataque na lavoura. Reaplicar somente caso seja necessário, após monitoramento populacional da praga. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga e condições de clima favorável ao seu desenvolvimento.
- ÉPOCA: Vaquinha-verde-amarela: Iniciar as aplicações quando forem constatados insetos adultos e os primeiros furos nas folhas. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga e condições de alta temperatura e umidade.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
BRÓCOLIS
ÉPOCA: Iniciar a aplicação no início da infestação quando observadas as primeiras lagartas nas folhas e sintomas de ataque nas plantas. Reaplicar somente se for necessário. Usar dose maior em situação de condições de alta infestação ou quando o clima for favorável ao ataque, normalmente quente e seco.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
CANA-DE-AÇÚCAR
ÉPOCA: Pulverizar em área total quando o nível de infestação atingir 1% de colmos com presença de lagartas vivas de primeiro instar, antes de penetrarem no colmo.  A época mais adequada para controle é quando coincide a infestação com o período de formação de colmos, quando o ataque é mais severo e a cultura é mais sensível. A maior dose deve ser utilizada no verão onde temos períodos de altas temperaturas e umidade, condições estas favoráveis para ocorrência de altas populações. Para aplicação aérea seguir as instruções abaixo.
INTERV. APLICAÇÃO: 14 dias.
CEVADA
ÉPOCA: Realizar o monitoramento contando o número de lagartas grandes e médias (2 a 3 cm de comprimento) escavando o solo (sob torrões e restos vegetais, fendas, etc) e as plantas. Aplicar quando forem constatadas as primeiras infestações de lagartas e reaplicar quando necessário. Usar a maior dose em caso de altas infestações. Para aplicação aérea seguir as instruções abaixo.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
CITROS
ÉPOCA: Psilídeo: Inspecionar periodicamente a cultura através do monitoramento e pulverizar quando forem constatados os primeirosinsetos adultos ou ninfas nos ramos e brotações.
ÉPOCA: Larva-minadora-das-folhas: Inspecionar periodicamente a cultura através do monitoramento e pulverizar quando forem encontradas as primeiras minas com presença de larvas de 1º ínstar nas brotações. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga, áreas com histórico ou condições climáticas favoráveis ao ataque.
ÉPOCA: Mosca-negra: Iniciar a aplicação no início de infestação dos insetos adultos e ninfas, após inspecionar folhas, ramos e caule.
ÉPOCA: Bicho-furão: Fazer a aplicação no início do aparecimento dos insetos adultos, antes da penetração das lagartas no fruto, ou quando o número de adultos capturados pelas armadilhas de feromônio atingirem o nível de controle (6 adultos / armadilha).
Reaplicar em caso de reinfestação, após monitoramento populacional das pragas.        
Para aplicação aérea seguir as instruções presentes na bula.
INTERV. APLICAÇÃO: 21 dias.
COUVE E COUVE-FLOR
ÉPOCA: Iniciar a aplicação no início da infestação quando observadas as primeiras lagartas nas folhas e sintomas de ataque nas plantas. Reaplicar somente se for necessário.
Usar dose maior em situação de condições de alta infestação ou quando o clima for favorável ao ataque, normalmente quente e seco.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
FEIJÃO
ÉPOCA: Iniciar a aplicação preferencialmente no inicio de ataque, quando observadas as primeiras lagartas e os sintomas de raspagem nas folhas. Reaplicar somente em caso de reinfestação.
Usar dose maior em situação de alta infestação quando as lagartas já estiverem alojadas e enrolando as folhas.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias
GIRASSOL
ÉPOCA: Inspecionar periodicamente a cultura e pulverizar quando forem constatadas as primeiras lagartas nas folhas. Reaplicar apenas se ocorrer reinfestação na área. Para aplicação aérea seguir as instruções abaixo.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias
MILHO
ÉPOCA: Fazer amostragem e pulverizar no início da infestação, quando atingir 20% de plantas com folhas raspadas pelas lagartas.
Aplicar preferencialmente com a cultura com 3 a 5 folhas expandidas. Aplicar o produto nas horas de temperatura mais amena e com presença de água no cartucho.  Usar dose maior em situação de condições de alta infestação ou quando o clima for favorável ao ataque.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
REPOLHO
ÉPOCA: Iniciar a aplicação no inicio da infestação, quando observadas as primeiras lagartas nas folhas e sintomas de ataque nas plantas. Reaplicar somente se for necessário.
Usar dose maior em situação de condições de alta infestação ou quando o clima for favorável ao ataque, normalmente quente e seco.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
SOJA
ÉPOCA: Lagarta-da-soja: seguir a recomendação oficial: 30% de desfolha ou 40 lagartas/pano de batida antes da floração ou 15% de desfolha ou 40 lagartas/pano de batida, após a floração.
ÉPOCA: Lagarta-falsa-medideira: Inspecionar periodicamente a lavoura com batida de pano e aplicar quando encontrar entre 5 a 10 lagartas pequenas de 1º e 2º por amostragem.
ÉPOCA: Lagarta-enroladeira-das-folhas:Iniciar a aplicação no inicio de ataque, quando observadas as primeiras lagartas e sintomas de raspagem nas folhas.
Para aplicação aérea seguir as instruções presentes na bula.
INTERV. APLICAÇÃO: 14 dias.
TOMATE
ÉPOCA: Traça-do-tomateiro: pulverizar no início da infestação, quando constatada a presença de insetos adultos e os primeiros sintomas de minas nas folhas. Usar dose maior em condições de alta infestação ou quando o clima for favorável ao ataque. Fazer 3 a 4 aplicações semanais após o aparecimento da praga.
ÉPOCA: Broca-pequena: iniciar as aplicações no inicio do florescimento, procurando atingir flores e sépalas, com a cultura a partir de 20-25 dias do transplantio.
INTERV. APLICAÇÃO:  7 dias
TRIGO
ÉPOCA: Realizar o monitoramento contando o número de lagartas grandes e médias (2 a 3 cm de comprimento) escavando o solo (sob torrões e restos vegetais, fendas, etc) e as plantas. Aplicar quando forem constatadas as primeiras infestações de lagartas e reaplicar quando necessário. Usar a maior dose em caso de altas infestações. Para aplicação aérea seguir as instruções abaixo.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias
JUNTO COM DESSECAÇÃO
ÉPOCA: Avaliar o histórico da área e realizar o monitoramento, amostrando-se o número de lagartas presentes na palha e no solo.
Recomenda-se o uso de um quadrado vasado de 1 m² para a realização do levantamento. Aplicar na constatação da praga.

MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Pulverização terrestre

Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Algodão: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda ao redor de 150 L/ha. Aplicação via pivô central. As aplicações deverão ser realizadas em horários de temperaturas mais amenas como no inicio da manhã ou final da tarde ou durante a noite, caso seja possível.
Aveia, Cevada, Trigo: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda ao redor de 200 L/ha.
Batata: Pulverização foliar. A aplicação do produto deverá ser feita sob a forma de pulverização com equipamento costal manual, atomizador costal ou tratorizado. Aplicar volume de calda em torno de 400 a 500 litros/ha para se obter uma boa cobertura das plantas.
Cana-de-açúcar: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda de 150 L/ha.
Citros: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal ou tratorizado através de turbo atomizador com volume de aplicação ao redor de 2000 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Adicionar óleo mineral ou vegetal à calda de pulverização na proporção de 0,25% v/v (250 ml/100 L), conforme preconizado pela prática agrícola na cultura.
Feijão: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda de 200 L/ha.
Girassol: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda ao redor de 200 L/ha.
Milho: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda de 200 L/ha.
Repolho, Brócolis, Couve e Couve-flor: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado com volume de calda de 400 L/ha.
Soja: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com volume de calda entre 150 e 200 L/ha. Aplicação via pivô central. As aplicações deverão ser realizadas em horários de temperaturas mais amenas como no inicio da manhã ou final da tarde ou durante a noite, caso seja possível.
Tomate: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal, ou equipamento tratorizado com volume de aplicação de 1000 L/ha.
Junto com Dessecação: Pulverização em área total (dessecação) objetivando atingir toda a superfície (palhada). Utilizar pulverizador tratorizado com volume de calda de 200 L/ha.

Tecnologia de aplicação
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade doequipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados)
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições Meteorológicas:
- Temperatura do ar: abaixo de 30oC
- Umidade relativa do ar: acima de 55%
- Velocidade do vento: máxima de 15 km/h
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Aplicação via pivô Central
Aplicar através de equipamento de pivô central bem regulado para melhor distribuição da calda. A injeção deve ser positiva, na base do equipamento, com calda suficiente para boa distribuição na planta. Para equipamentos que injetam diretamente o produto na tubulação e para equipamentos que necessitam diluição, é necessário que a agitação seja efetuada para melhor distribuição do inseticida no fluxo de água da tubulação.

Pulverização aérea
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Para as culturas de Algodão, Aveia, Cana-de-açúcar, Citros, Cevada, Soja, Girassol e Trigo, AMPLIGO pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
- Temperatura do ar: abaixo de 30oC
- Umidade relativa do ar: acima de 55%
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 15 km/h
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Preparo da calda: o abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
ALGODÃO ...............14 dias
AVEIA ....................10 dias
BATATA ...................3 dias
BRÓCOLIS ...............7 dias
CANA-DE-AÇÚCAR ..60 dias
CEVADA .................10 dias
CITROS ..................21 dia
COUVE ....................7 dias
COUVE-FLOR ............7 dias
FEIJÃO................... 15 dias
GIRASSOL ..............21 dia
MILHO ....................15 dias
REPOLHO .................7 dias
SOJA .....................21 dia
TOMATE ..................3 dias
TRIGO ...................15 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas nas culturas.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA
Alguns insetos-praga podem desenvolver resistência a produtos de um determinado grupo químico após seu uso repetido de forma indiscriminada. Como o grau de desenvolvimento da resistência não pode ser previsto, o uso deste produto deve estar em conformidade com estratégias de manejo da resistência estabelecida para a cultura e sua área de uso.
A Syngenta apoia as ações para o uso correto de produtos para garantir que estes tenham vida longa no controle das pragas descritas na bula.
Ampligo é uma mistura de ativos classificados como grupo 3 (Piretróides) e grupo 28 (Diamidas) na classificação de Modo de Ação do IRAC.
Com a finalidade de manter sempre susceptíveis as populações de pragas que possuem potencial de desenvolvimento da resistência para este grupo químico, recomenda-se:
- Aplicar AMPLIGO usando uma “janela de aplicação” para evitar a exposição das gerações consecutivas da praga ao mesmo modo de ação. Esta janela para os inseticidas do grupo 28 é definido como o período de atividade residual proporcionado pelas aplicações sequenciais ou isolada dos inseticidas deste grupo.
- Em seguida da janela dos inseticidas do Grupo 3 ou do Grupo 28, rotacionar com um bloco de aplicações de produtos eficientes com diferentes modos de ação antes de retornar o uso de aplicações adicionais dos inseticidas do Grupo 3 ou do Grupo 28.
- O período total de exposição de todo o “Grupo 28 - Diamidas” aplicado ao longo do ciclo da cultura (do plantio à colheita) não deverá exceder mais do que 50% do ciclo da cultura.
Outras práticas do manejo da resistência de pragas incluem:
- Adotar outras táticas de controle, prevista no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR, ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

 

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Algodão100 - 400 ml14
Aveias-de-primavera40 - 60 ml10
Aveias-de-inverno40 - 60 ml10
Batatas50 - 200 ml3
Brócolis100 - 200 ml7
Cana-de-açúcar50 - 100 ml60
Cevada-de-primavera40 - 60 ml10
Cevada-de-inverno40 - 60 ml10
Citros0 ml21
Couve100 - 200 ml7
Couve-flor100 - 200 ml7
Feijões100 - 200 ml15
Girassóis150 ml21
Milho100 - 150 ml15
Repolho100 - 200 ml7
Sojas15 - 75 ml21
Tomates0 ml3
Trigo-de-primavera40 - 60 ml15
Trigo-de-inverno40 - 60 ml15