Burgon

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Fungicidas
Registrado até
Registro expirado
Número de registo
18908
Materiais ativos
Ligações

INSTRUÇÕES DE USO
BURGON é um fungicida de ação sistêmica, contendo dois ingredientes ativos do grupo químico dos triazóis: Propiconazol e Ciproconazol. Esses dois compostos se complementam no controle das principais doenças das culturas da aveia, cevada, soja e trigo. A aplicação do produto deve seguir as recomendações.

Início e épocas de aplicação
Aveia
Aplicar preventivamente ou até 5% de infecção na fase de:
1ª: perfilhamento/elongamento
2ª: 21 dias após Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura.
Cevada
Aplicar preventivamente ou até 5% de infecção na fase de:
1ª: perfilhamento/elongamento
2ª: 21 dias após Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura.
Soja
-Ferrugem asiática da soja
(Phakopsora pachyrhizi)
Dose 0,3 L/há. 
Realizar a 1a aplicação de forma preventiva no estágio reprodutivo da soja; realizar monitoramento constante e reaplicar em intervalo máximo de 14 dias; caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença, reaplicar em 7 a 10 dias.
Realizar no máximo 2 aplicações. Caso mais aplicações sej
am necessárias, prosseguir com outros fungicidas efetivos para a ferrugem da soja.
Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura.
-Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii), Mancha-parda (Septoria glycines)
Dose 0,3 L/há.
Realizar uma aplicação de forma preventiva no início da fase de enchimento dos grãos (R5.1 – grãos perceptíveis ao tato a 10% de enchimento das vagens).
Realizar no máximo uma aplicação durante o ciclo da cultura.
Oídio (Microsphaera difusa)
Dose 0,3 L/ha.
Realizar uma aplicação quando as plantas apresentarem até 20% da área foliar atacada, examinandose as duas faces das folhas.
Realizar no máximo uma aplicação durante o ciclo da cultura.
Trigo
-Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina), Helmintosporiose (Bipolaris sorokiniana), Oídio (Blumeria graminis f.sp tritici), Manchabronzeada-da-folha (Drechslera tritici-repentis)
Dose 0,25-0,3 L/ha.
Aplicar preventivamente ou até 5% de infecção na fase de:
1ª: perfilhamento/elongamento
2ª: 21 dias após
-Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina), Helmintosporiose (Bipolaris sorokiniana), Oídio (Blumeria graminis f.sp tritici), Manchabronzeada-da-folha (Drechslera tritici-repentis)
Dose 0,2 L/ha.
Aplicar preventivamente ou até 5% de infecção na fase de:
1ª: perfilhamento/elongamento
2ª: emborrachamento
3ª: espigamento/florescimento
-Giberela (Fusarium graminearum)
Dose 0.4 L/há.
Espigamento/florescimento
Obs. O número de aplicações a serem feitas em trigo depende da suscetibilidade da variedade. Para variedades consideradas bastante suscetíveis a doenças (como por exemplo, OR-1 e Embrapa 53) recomenda-se três aplicações. Para variedades de suscetibilidade média recomenda-se 2 aplicações.

MODO DE APLICAÇÃO
BURGON deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
Aplicação terrestre 
Volumes de calda recomendados para aplicação terrestre:
-Aveia, Cevada e Trigo 100 à 200 L/h
- Soja 150 à 200.
Equipamentos
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2 . A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Aplicação aérea
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio, jato plano (leque) ou atomizadores rotativos, que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2 . A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 m acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia conforme o tipo de aeronave utilizada.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora. Não aplicar durante condições de inversão térmica (ausência de ventos).
Parâmetros para Aplicação Aérea
Volume de aplicação:
- Aveia, cevada e trigo: 30 a 50 L/ha;
- Soja: 40 L/ha.
Observações:
- Evitar as condições de inversão térmica.
- Ajustar o tamanho de gotas (DMV) às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
- Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.

INTERVALO DE SEGURANÇA
(período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita)
AVEIA, CEVADA, SOJA, TRIGO.............. 30 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.
Outras restrições a serem observadas: Evitar temperaturas de armazenamento superiores a 50-60°C, NÃO armazenar o produto próximo de linhas de vapor ou outras fontes de aquecimento, pois essas condições podem dar início a um processo de combustão do produto.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

 

 

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Aveias-de-primavera0.25 - 0.3 l30
Aveias-de-inverno0.25 - 0.3 l30
Cevada-de-primavera0.25 - 0.3 l30
Cevada-de-inverno0.25 - 0.3 l30
Sojas0.3 l30
Trigo-de-primavera0.2 - 0.4 l30
Trigo-de-inverno0.2 - 0.4 l30