Carial

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
209
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO


CARIAL é um fungicida com ação de contato e profundidade (translaminar), pertencente à classe química dos aminoácidos e amidas carbâmicos sistêmicos, apresentado em formulação do tipo suspensão concentrada (SC), desenvolvido para o tratamento da parte aérea de diferentes culturas, conforme as recomendações.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
ALFACE 
NÚMERO: Realizar no máximo 4 aplicações.
ÉPOCA: Iniciar as aplicações preventivamente, durante a fase de desenvolvimento vegetativo (aprox. 20-30 DAT). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores, sob condições severas (clima muito favorável). Adicionar espalhante adesivo à calda, seguindo as recomendações do fabricante do mesmo.
INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar, se necessário, a cada 7 dias. Intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
BATATA
NÚMERO: Realizar no máximo 4 aplicações.
ÉPOCA: Iniciar as aplicações preventivamente, ainda durante a fase de desenvolvimento vegetativo (aprox. 20-30 DAE). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores, sob condições severas (clima muito favorável).
INTERV. APLICAÇÃO:Reaplicar, se necessário, a cada 7 dias. Intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
CEBOLA
NÚMERO: Realizar no máximo 4 aplicações.
ÉPOCA: Iniciar as aplicações preventivamente, durante a fase de desenvolvimento vegetativo (aprox. 20-30 DAT). Adicionar espalhante adesivo à calda, seguindo as recomendações do fabricante do mesmo.
INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar, se necessário, a cada 7 dias. Intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
MELÃO, MELANCIA, PEPINO
NÚMERO: Realizar no máximo 4 aplicações.
ÉPOCA: Iniciar as aplicações preventivamente antes do florescimento (aprox. 25-30 DAE). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores, sob condições severas (clima muito favorável).
INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar, se necessário, a cada 7 dias. Intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
ROSA
NÚMERO: Realizar no máximo 4 aplicações.
ÉPOCA: Iniciar as aplicações preventivamente, no início da brotação, logo após a poda. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores, sob condições severas (clima muito favorável). Adicionar espalhante adesivo à calda, seguindo as recomendações do fabricante do mesmo.
INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar, se necessário, a cada 7 dias. Intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
TOMATE
NÚMERO: Realizar no máximo 4 aplicações.
ÉPOCA: Iniciar as aplicações preventivamente, no início do florescimento (aprox. 30 DAT). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores, sob condições severas (clima muito favorável).
INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar, se necessário, a cada 7 dias. Intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).

MODO DE APLICAÇÃO
CARIAL pode ser pulverizado por meio de equipamentos costais (manual ou motorizado), motorizado estacionário com mangueira e pistola ou pelo sistema convencional com barra.
Os equipamentos devem ser adaptados com bicos de jato cônico, da série "D" ou similar, ou bicos de jato tipo leque capazes de produzir espectro de gotas compatível com a pulverização de fungicidas, com pressão variando entre 80 a 100 PSI (ou utilizar pressão segundo recomendação do fabricante), observando-se uma cobertura total das plantas até próximo do ponto de escorrimento ou observar o diâmetro do volume médio de gotas (DMV) de 200 a 250 µm e uma densidade acima de 200 gotas/cm².
Volume de Aplicação: seguir a orientação abaixo, considerando o desenvolvimento da cultura.
- Alface: 400 L/ha
- Batata: 400 L/ha
- Cebola: 400 L/ha
- Rosa: 1.000 L/ha
- Tomate: 1.000 L/ha
- Melão: 400 L/ha
- Melancia: 400 L/ha
- Pepino: 1.000 L/ha
Para preparar a calda, encher o tanque até a metade do volume, adicionar a dose recomendada de CARIAL, e, depois, adicionar mais água, até o volume requerido para a aplicação. Providenciar agitação suficiente durante a mistura e aplicação, para manter uma suspensão homogênea.

INTERVALO DE SEGURANÇA
(período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):
ALFACE, BATATA..........................................................................................3 dias
CEBOLA.......................................................................................................2 dias
MELANCIA, MELÃO, PEPINO, TOMATE..............................................................1 dia
ROSA............................................................................................................UNA
*UNA = Uso não alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

 

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Alface400 - 600 ml3
Batatas400 - 600 ml3
Cebolas600 ml2
Melões400 - 600 ml1
Melancia400 - 600 ml1
Pepinos400 - 600 ml1
Tomates400 - 600 ml1