Copros

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Inseticidas
Registrado até
N/A
Número de registo
3916
Materiais ativos
Ligações

MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Batata
Pulverização foliar. A aplicação do produto deverá ser feita sob a forma de pulverização com equipamento costal manual, atomizador costal ou tratorizado. Aplicar volume de calda em torno de 400 a 500 L/ha para se obter uma boa cobertura das plantas.
Café
Pulverização foliar. Utilizar atomizador costal manual ou pulverizador tratorizado provido de bicos de jato cônicos, com espaçamento, vazão e pressão de trabalho corretamente calibrados. Ajustar a velocidade do equipamento para uma vazão / volume de calda de 400 L/ha.
Citros
Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal ou tratorizado através de turbo atomizador com volume de aplicação ao redor de 1000 -2000 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Adicionar óleo mineral ou vegetal à calda de pulverização na proporção de 0,25% v/v, conforme preconizado pela prática agrícola na cultura.
Melão
Ajustar o volume de calda de acordo com o desenvolvimento da cultura visando obter uma boa cobertura da área a ser tratada. Recomenda-se em torno de 500 - 800 L/ha.
Soja
Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com volume de calda entre 150 e 200 L/ha.
Tomate
Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal, ou equipamento tratorizado com volume de aplicação de 1000 L/ha.
Uva
Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal, ou equipamento tratorizado com volume de aplicação de 600 L/ha.

Tecnologia de aplicação
Pulverização terrestre
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno.
Utilizar os seguintes parâmetros:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados)
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 p (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico); - Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso); - Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições Meteorológicas:
- Temperatura do ar: abaixo de 30°C
- Umidade relativa do ar: acima de 55%
- Velocidade do vento: máxima de 15 km/h
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Aplicação via pivô Central: aplicar através de equipamento de pivô central bem regulado para melhor distribuição da calda. A injeção deve ser positiva, na base do equipamento, com calda suficiente para boa distribuição na planta. Para equipamentos que injetam diretamente o produto na tubulação e para equipamentos que necessitam diluição, é necessário que a agitação seja efetuada para melhor distribuição do inseticida no fluxo de água da tubulação.
Pulverização aérea: seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
- Para as culturas de Citros e Soja, COPROS pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota media.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
- A altura de vôo devera ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 metros acima do topo da planta.
- A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
- Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que será empregados na aplicação.
- Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distancia entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:Temperatura do ar: abaixo de 30°C
- Umidade relativa do ar: acima de 55%
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h ate 15 km/h
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
- Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto devera ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Preparo da calda: o abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque ate a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água.
A agitação devera ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparac5o. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

INTERVALO DE SEGURANÇA
(período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):
Batata.............14 dias
Café................21 dia
Citros...............7 dias
Melão...............7 dias
Soja................21 dia
Tomate.............3 dias
Uva..................7 dias

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
0 uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA
Alguns insetos-praga podem desenvolver resistência a produtos de um determinado grupo químico após seu uso repetido de forma indiscriminada. Como o grau de desenvolvimento da resistência não pode ser previsto, o uso deste produto deve estar em conformidade com estratégias de manejo da resistência estabelecida para a cultura e sua área de uso.
A Syngenta apoia as ações para o uso correto de produtos para garantir que estes tenham vida longa no controle das pragas descritas na bula.
COPROS é uma mistura de ativos classificados como grupo 6 (Avermectinas) e grupo 28 (Diamidas) na classificação de Modo de Ação do IRAC.
Com a finalidade de manter sempre susceptíveis as populaçãos de pragas que possuem potencial de desenvolvimento da resistência para este grupo quimico, recomenda-se:
- Aplicar COPROS usando uma "janela de aplicação" para evitar a exposição das gerações consecutivas da praga ao mesmo modo de ação. Esta janela para os inseticidas do grupo 28 é definido como o período de atividade residual proporcionado pelas aplicações sequênciais ou isolada dos inseticidas deste grupo.
- Em seguida desta janela dos inseticidas do Grupo 6 ou do Grupo 28, rotacionar com um bloco de aplicações de produtos eficientes corn diferentes modos de ação antes de retornar com as aplicacoes adicionais dos inseticidas do Grupo 6 ou do Grupo 28.
- O perÍodo total de exposição de todo o "Grupo 28 — Diamidas" aplicado ao longo do ciclo da cultura (do plantio à colheita) não devera exceder mais do que 50% do ciclo da cultura.
Outras práticas do manejo da resistência de pragas incluem:
- Adotar outras táticas de controle, prevista no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar urn Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR, ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Batatas200 - 400 ml14
Café400 - 1000 ml21
Citros0 ml7
Melões300 - 500 ml7
Sojas50 - 200 ml21
Tomates0 ml3
Videiras400 - 600 ml7