Delan

Fabricante
BASF
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
1818604
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO
Delan é um fungicida de contato recomendado para o controle preventivo de fungos nos cultivos de maçã, pêssego e uva.

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Maçã: iniciar as pulverizações a partir do início da brotação, repetindo a cada 7 dias sempre que as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Número máximo de aplicações autorizadas: 4 (quatro). Utilizar, no mínimo, 1000 litros de calda/ha em pulverização a volume normal.
Pêssego: as pulverizações devem ser feitas no início da floração (estádio D), queda das pétalas e início da maturação. Número máximo de aplicações autorizadas: 3 (três). Utilizar, no mínimo, 1000 litros de calda/ha.
Uva: Míldio - as aplicações devem ser iniciadas no começo do enfolhamento, e repetidas em intervalos de 7 dias até um número máximo de 4 (quatro) aplicações. Utilizar, no mínimo, 1000 litros de calda/ha.
Antracnose - iniciar as aplicações bem no início da brotação e repetir a cada 7 dias enquanto as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (baixa temperatura e alta umidade relativa do ar) até um número máximo de 4 (quatro) aplicações.

MODO DE APLICAÇÃO
PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Por se tratar de uma formulação do tipo WP (Pó Molhável) o produto deve ser adicionado lentamente no tanque do pulverizador sob agitação constante ou pré dissolvidos em recipiente adequado.
Durante o verão (altas temperaturas) não misturar Delan® com óleo, nem aplicar óleo antes ou depois de aplicar Delan, pois pode ocorrer manchas nos frutos. Não aplique com produtos alcalinos (tais como calda sulfocálcica, cal ou calda bordalesa), óleos sprays derivados de petróleo como com
qualquer outro agrotóxico.
Adicionar o adjuvante à calda após o produto, conforme dose recomendada na tabela acima. Para os menores volumes de aplicação, não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
- Aplicação com equipamento costal:
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e
aumentando o potencial de deriva. Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

Registado para culturas
Macieiras
Pêssegos
Videiras