Fezan Gold

Fabricante
Oxon
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
8215
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO:
FEZAN GOLD é um fungicida de ação sistêmica e por contato, apresentado sob a forma de suspensão concentrada, recomendado para aplicação nas culturas da café, soja e trigo, conforme as recomendações.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
CAFÉ:
- Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix): Iniciar as aplicações de forma preventiva em áreas de histórico da doença, ou no surgimento dos primeiros sintomas da doença na área. A área aplicada deve ser monitorada e se necessário reaplicar a cada 30 dias dependendo da evolução da doença.
Realizar no máximo 3 aplicações durante a safra da cultura, respeitando o período de carência.
SOJA:
- Ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi): O FEZAN GOLD é uma associação de dois ativos com modos de ação específico (tebuconazole) e multi-sítio (clorotalonil), recomendado dentro de um programa de manejo de resistência da doença em alternância com produtos de diferentes modos de ação. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem propícias ao desenvolvimento da doença. A primeira aplicação para cultivares de hábito determinado deverá ser efetuada preventivamente entre o final do estádio vegetativo (estádio fenológico V8) ao início do florescimento (estádio fenológico R1) e, para cultivares de hábito indeterminado, aplicar 40 a 45 dias após a emergência ou no fechamento das entrelinhas, mesmo que ainda não tenham sido
constatados os sintomas da doença.
Respeitar um intervalo máximo de 14 dias entre aplicações e realizar até 2 aplicações do produto durante o ciclo da cultura, rotacionando com produtos de diferentes modos de ação sempre que possível.
Medidas de controle e prevenção:
- Respeitar vazio sanitário para região de cultivo (eliminar plantas de soja voluntárias);
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (escape);
- Evitar semeaduras em várias épocas e as cultivares tardias;
- Não semear soja safrinha (segunda época);
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida;
Monitoramento da ferrugem asiática da soja:
O monitoramento deve ser realizado desde o período vegetativo, intensificando-se a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Deverá ser dispensada maior atenção nas regiões onde existe um histórico de ocorrência da doença. Coletar folhas do terço médio e inferior das plantas e procurar os sintomas da ferrugem
asiática da soja. É necessário fazer o monitoramento das áreas logo após a emergência da cultura.
Sendo constatada a presença da doença na região e estando as condições climáticas favoráveis à influência da mesma, deve-se iniciar a aplicação preventiva, em qualquer estádio de desenvolvimento da cultura.
TRIGO:
- Ferrugem da folha (Puccinia triticina): Para o controle da ferrugem da folha, iniciar o controle a partir do estádio de alongamento, quando as doenças alcançarem o valor de 5% da área foliar ou 80% de incidência. Recomenda-se reaplicar com intervalo máximo de 15 dias, quando as plantas alcançarem
o estádio de emborrachamento realizar até 2 aplicações do produto por ciclo da cultura.

 

MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTOS:
A dose recomendada do FEZAN GOLD deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização foliar com equipamento terrestre, costal manual ou tratorizado, e via aérea, através do uso de barra ou atomizador rotativo Micronair. Utilizar equipamentos que proporcionem uma vazão adequada e uma boa cobertura foliar. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se
observar recomendação do fabricante das pontas de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e
diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
Café: a aplicação poderá ser realizada com turbo atomizador, pulverizador costal motorizado ou costal manual, utilizando bicos de jato cônico ou jato plano, que proporcionem um tamanho de gotas com DMV (diâmetro médio volumétrico) entre 150 e 200 micras e densidade de gotas entre 70 e 100 gotas/cm2 . O volume de aplicação utilizado deve ser de 250 a 500 L/ha de calda, o qual varia em
função da porte e enfolhamento das plantas. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do relevo.
Soja e trigo: quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos ou leques que possibilitem pressão de 40 a 60 lbs/pol2 , proporcionando um tamanho de gotas com DMV (diâmetro médio volumétrico) entre 100 e 200 micras e densidade entre 50 e 70 gotas/cm2 . Utilizar volume de calda de 200 a 300L de
L/ha.
Obs.: o diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação a fim de proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo-se ventos de até 10 km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva. As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto. Consulte sempre um profissional
habilitado.
Limpeza do equipamento de aplicação: proceder a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la depois, por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente.
Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura.
Aplicação Aérea (soja e trigo): usar barra equipada com bicos de jato cônico vazio da série "D" (06 A 012) ou similar, ou atomizador rotativo Micronair, que proporcione a liberação e deposição de uma densidade mínima de 60 a 80 gotas/cm2 Recomenda-se uma altura de vôo de 2 a 3 m acima do alvo
no caso de pulverização com barra e de 3 a 4 m acima do alvo no caso de pulverização por Micronair, pressão da bomba de 30 a 50 lb/pol2 , uma vazão de 10 a 20L de calda/ha na utilização de atomizador rotativo Micronair e de 20 a 40 L de calda/ha quando se emprega barra com largura da faixa de disposição de 15 a 18m.
Na aplicação, verificar se as plantas estão recebendo a calda de pulverização de modo uniforme e se está ocorrendo uma cobertura total e uniforme das plantas.
Os tratamentos deverão ser iniciados preventivamente dependendo das condições climáticas ou aos primeiros sintomas do aparecimento das doenças, proporcionando uma boa molhabilidade das
plantas.
Condições climáticas: as condições climáticas mais favoráveis e recomendáveis ao bom resultado de uma pulverização assim como a utilização dos equipamentos corretos de pulverização devem ser obedecidas. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo-se ventos de até 10 km/h, temperatura e umidade
relativa, visando reduzir ao reduzir ao mínimo as perdas por deriva e deposição. O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.

Registado para culturas
Café
Sojas
Trigo-de-inverno
Trigo-de-primavera