Folicur PM

Fabricante
BAYER
Categoria
Fungicidas
Registrado até
Registro expirado
Número de registo
390
Materiais ativos
Ligações

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O FOLICUR PM é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis com ação preventiva e curativa.

MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser misturado em água e aplicado na forma de pulverização, utilizando equipamentos terrestres ou aeronaves.
APLICAÇÃO TERRESTRE: usar pulverizadores de barra com bicos cônicos (D2), com pressão de 80 a 100 lb/pol2 e vazão de 200 a 300 l de calda/ha, exceto para alho, batata e cebola que deve ser de 500-1000 l/ha. Nas culturas de abóbora, cenoura, rosa, cravo, crisântemo, goiaba, melão, morango e tomate emprega-se 1000 l de calda/ha e na maçã utilizam-se pulverizadores de pistola com consumo de l000 a 1200 l de calda/ha. Na cultura de gladíolo e beterraba recomenda-se usar 400 a 500 l de calda/ha. Em uva 1000 a 1500 l/ha e citros 2500 l/ha. Na cultura de café emprega-se atomizadores e o volume de calda varia de 300-500 l/ha.
APLICAÇÃO AÉREA EM TRIGO E CEVADA: usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos D6 a D12, altura de vôo de 2 a 4 m, pressão da bomba 30 a 50 lb/pol2, vazão de 10 a 20 l/ha para micronair e 20 a 30 l/ha quando se emprega barra, largura da faixa de deposição 15 a 18 m, com densidade mínima de 80 gotas/cm2. Nas culturas de amendoim, alho, batata, beterraba, café, cebola, cenoura, citros, feijão, melão, rosa, tomate e uva, recomenda-se adicionar espalhante adesivo na calda.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
TOMATE: o controle deve ser realizado a partir do início do florescimento, no aparecimento dos primeiros sintomas e são feitas 4 aplicações de 14 em 14 dias.
CEVADA: quando forem encontrados no máximo 5% da superfície foliar infectada pelas doenças. Uma segunda aplicação será necessária se o nível crítico for atingido novamente.
FEIJÃO: A partir do começo do florescimento,no início da infecção podendo ser feitas mais uma ou duas aplicações com intervalo de 15-20 dias.
MAÇÃ: - Sarna: controlar durante o ciclo vegetativo, a partir do início da brotação (Estadio C) até o final das projeções de ascosporos. Fazer aplicações espaçadas a cada 7-10 dias, em condições de alta incidência da doença.
- Podridão amarga: iniciar o controle com os frutos apresentando 3 cm de diâmetro até a fase de colheita, sempre que nos últimos 10 dias tenha ocorrido precipitações superiores a 50 mm.
CAFÉ: - Ferrugem: recomenda-se iniciar a aplicação quando a infecção atingir ca 5% e repetir a mesma se esse nível for novamente atingido.
- Cercosporiose: aplicações preventivas, iniciando-se em dezembro/janeiro, com um total de duas aplicações, até março, que, em condições normais, é o período crítico da doença.
- Phoma costaricences: o controle é preventivo, iniciando-se nas primeiras chuvas (agosto/setembro) efetuando-se uma 2a aplicação 30 dd após e uma 3a se as condições favoráveis à doença permanecerem. Quando for constatada a doença no final do período das chuvas (abril/maio) atacando ponteiros, fazer uma a duas aplicações com intervalo de 30 dias.
- Ascochyta: a aplicação deve ser feita no início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença na folha e repetida 60 dias após.
BATATA: o controle deve ser no aparecimento dos primeiros sintomas a partir do final do desenvolvimento foliar, fase que coincidi com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos. São feitas de 3 a 4 aplicações.
ALHO E CEBOLA: recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 12 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.
GOIABA: iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, reaplicar uma ou duas vezes com intervalo de 15 dias.
ROSA, CRAVO E CRISÂNTEMO: a aplicação deve ser preventiva/aparecimento dos primeiros sintomas, sendo feitas, normalmente 3 aplicações com intervalos de 15 dias.
TRIGO: quando a infecção de oídio atingir 20% da área  foliar, e sempre que as ferrugens, septorioses e helminthosporioses atingirem no máximo 5% da área foliar.
ABÓBORA E CENOURA: iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo-as com intervalos de 8 em 8 dias para cenoura e 12-15 dias para abóbora. Efetuar no máximo 4 aplicações, durante o ciclo da cultura.
CITROS: as aplicações, em no de duas, devem ser feitas antes da abertura das flores, sendo a 1a aplicação realizada logo após o aparecimento dos botões florais (cabeça de fósforo) e a 2a na fase de cotonete.
BETERRABA, GLADÍOLO, MELÃO, MORANGO E UVA - Iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas e repetiras mesmas a cada 7 dias para beterraba e melão, a cada 8 dias em gladíolo e morango e a cada 15 dias em uva.

INTERVALO DE SEGURANÇA
Abóbora e morango: 05 dias;
Beterraba e tomate: 07 dias;
Alho, cebola, cenoura, feijão, melão e uva: 14 dias;
Citros, goiaba e maçã: 20 dias;
Amendoim, batata e café: 30 dias;
Cevada e trigo: 35 dias;
Cravo, crisântemo, rosa e gladíolo: Não especificado por ser de uso não alimentar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Até 48 h após a aplicação, para reentrar nas lavouras aplicadas, usar macacão de mangas compridas, chapéu impermeável de aba larga e botas.

LIMITAÇÕES DE USO
Além dos intervalos de segurança e reentrada na cultura, não aplicar o produto na cultura de feijão e tomate antes da floração. Na cultura de batata não aplicar o produto antes da fase final de desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos.

Manejo Integrado/Ecológico de Pragas
É importante associar ao emprego de fungicidas, outros métodos de controle de fungos (cultural, biológico, etc), sempre com base no programa de Manejo Integrado de Doenças para cada cultura, quando disponível e apropriado.

Manejo de Resistência
Para as culturas que, durante o ciclo, exigem um elevado número de aplicações, recomenda-se realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos, visando prevenir o aparecimento de fungos resistentes e prolongar a vida útil dos fungicidas na agricultura.
Consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das recomendações mais adequadas para o manejo e prevenção de resistência aos fumgicidas.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Abóboras0 l5
Alho1 l14
Amendoins0.5 l30
Batatas1 l30
Beterraba-vermelha, Beterraba1 l7
Café1 l30
Cebolas1 l14
Cenouras0 l14
Cevada-de-primavera0.75 l35
Cevada-de-inverno0.75 l35
Citros0 l20
Feijões0.75 - 1 l14
Goiabas0 l20
Macieiras0 l20
Melões1 l14
Morangos0.75 l5
Tomates0.75 - 1 l7
Trigo-de-inverno0.75 l35
Trigo-de-primavera0.75 l35
Videiras0 l14