Instivo

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Inseticidas
Registrado até
N/A
Número de registo
13415
Materiais ativos

MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Batata
Pulverização foliar. A aplicação do produto deverá ser feita sob a forma de pulverização com equipamento costal manual, atomizador costal ou tratorizado. Aplicar volume de calda em torno de 400 a 500 L/ha para se obter uma boa cobertura das plantas.
Café
Pulverização foliar. Utilizar atomizador costal manual ou pulverizador tratorizado provido de bicos de jato cônicos, com espaçamento, vazão e pressão de trabalho corretamente calibrados. Ajustar a velocidade do equipamento para uma vazão / volume de calda de 400 L/ha.
Citros
Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costa) ou tratorizado através de turbo atomizador com volume de aplicação ao redor de 1000 -2000 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Adicionar óleo mineral ou vegetal à calda de pulverização na proporção de 0,25% v/v, conforme preconizado pela prática agrícola na cultura.
Melão
Ajustar o volume de calda de acordo com o desenvolvimento da cultura visando obter uma boa cobertura da área a ser tratada. Recomenda-se em torno de 500 - 800 L/ha.
Soja
Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com volume de calda entre 150 e 200 L/ha.
Tomate
Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal, ou equipamento tratorizado com volume de aplicação de 1000 L/ha.
Uva
Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal, ou
equipamento tratorizado com volume de aplicação de 600 L/há.
Pulverização terrestre
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
O equipamento de pulverização devera ser adequado para cada tipo de cultura, forma cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas medias, com espaçamento, vazio, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados)
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 p (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distancia entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições Meteorológicas:
- Temperatura do ar: abaixo de 30°C
- Umidade relativa do ar: acima de 55%
- Velocidade do vento: máxima de 15 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Aplicação Via Pivô Central
Aplicar através de equipamento de pivô central bem regulado para melhor distribuição da calda. A injeção deve ser positiva, na base do equipamento, com calda suficiente para boa distribuição na planta.
Para equipamentos que injetam diretamente o produto na tubulação e para equipamentos que necessitam diluição, é necessário que a agitação seja efetuada para melhor distribuição do inseticida no fluxo de água da tubulação.
Pulverização aérea
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Para as culturas de Citros e Soja, INSTIVO pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota media. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Tecnologia de aplicação:
- A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 metros acima do topo da planta.
- A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação.
- Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
- Temperatura do ar: abaixo de 30°C
- Umidade relativa do ar: acima de 55%
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 15 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Preparo da calda
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água.
A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

INTERVALO DE SEGURANÇA 
(período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):
Batata................ 14 dias
Café................... 21 dia
Citros................... 7 dias
Melão................... 7 dias
Soja.................... 21 dia
Tomate................ 3 dias
Uva..................... 7 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS).

LIMITACOES DE USO:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeitos

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTENCIA
Alguns insetos-praga podem desenvolver resistência a produtos de um determinado grupo químico após seu uso repetido de forma indiscriminada. Como o grau de desenvolvimento da resistência não pode ser previsto, o uso deste produto deve estar em conformidade com estratégias de manejo da resistência estabelecida para a cultura e sua área de uso.
A Syngenta apóia as ações para o uso correto de produtos para garantir que estes tenham vida longa no controle das pragas descritas na bula.
INSTIVO e uma mistura de ativos classificados como grupo 6 (Avermectinas) e grupo 28 (Diamidas) na classificação de Modo de Ação do IRAC.
Com a finalidade de manter sempre susceptíveis as populações de pragas que possuem potencial de desenvolvimento da resistência para este grupo químico, recomenda-se:
- Aplicar INSTIVO usando uma "janela de aplicação" para evitar a exposições das gerações consecutivas da praga ao mesmo modo de ação. Esta janela para as inseticidas do grupo 28 a definido como o período de atividade residual proporcionado pelas aplicações seqüenciais ou isolada dos inseticidas deste grupo.
- Em seguida desta janela dos inseticidas do Grupo 6 ou do Grupo 28, rotacionar com um bloco de aplicações de produtos eficientes com diferentes modos de ação antes de retornar com as aplicações adicionais dos inseticidas do Grupo 6 ou do Grupo 28.
O período total de exposição de todo o "Grupo 28 — Diamidas" aplicado ao longo do ciclo da cultura (do plantio à colheita) não deverá exceder mais do que 50% do ciclo da cultura.
Outras práticas do manejo da resistência de pragas incluem:
- Adotar outras táticas de controle, prevista no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
do produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR, ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Batatas200 - 400 ml14
Café400 - 1000 ml21
Citros0 ml7
Melões300 - 500 ml7
Sojas50 - 200 ml21
Tomates0 ml3
Videiras400 - 600 ml7