Karate Zeon 250 CS

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Inseticidas
Registrado até
N/A
Número de registo
8799
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
ALGODÃO
- Alabama argillaceae (Curuquerê): Aplicar KARATE ZEON 250 CS quando forem constatadas 2 lagartas/planta ou 25% de desfolha.
- Anthomus grandis (Bicudo): Para o controle do bicudo, iniciar as aplicações de KARATE ZEON 250 CS quando o nível de botões florais atacados atingir no máximo 5%, e repetir as aplicações a cada 8 dias ou toda vez que o ataque atingir o limiar de 5% de botões danificados.
- Heliothis virescens (Lagarta das maçãs): Para controle da lagarta da maçã iniciar as aplicações de KARATE ZEON 250 CS quando 20% dos ponteiros apresentarem ovos ou 15% dos ponteiros estiverem ameaçados.
- Pectinophora gossypiella (Lagarta rosada): Para controle da lagarta rosada fazer 3 aplicações preventivas de KARATE ZEON 250 CS espaçadas de 15 dias, a partir de 80 dias após a emergência da cultura. Iniciar o controle antes dos 80 dias, caso se verifique o nível de no máximo 10% de flores com lagartas ou 5% de maçãs atacadas.
SOJA
- Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja): Aplicar Karate zeon 250 CS quando houver 40 lagartas por batida de pano, ou 30% de desfolha (antes do florescimento) ou 15% de desfolha após o florescimento.
- Nezara viridula (Percevejo-da-soja): Iniciar as aplicações quando o nível de percevejos por pano de batida atingir 2 percevejos/pano para áreas de produção de sementes e 4 percevejos/pano de batida para áreas de produção de grãos.
- Diabrotica speciosa (Vaquinha-verde-amarela): Aplicar Karate Zeon 250 CS quando o nível de dano equivaler a 15% da área foliar.
MILHO
- Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho): Iniciar as aplicações de Karate Zeon 250 CS aos primeiros sintomas (folha raspada). Geralmente com 3 a 5 folhas definitivas do milho.
- Agrotis ipsilon (Lagarta rosca): Iniciar as aplicações de Karate Zeon 250 CS nos primeiros sintomas de ataque da praga.

MODO DE APLICAÇÃO
VIA TERRESTRE
COSTAL MANUAL
: Utilizar bicos cônicos das séries D; ou equivalentes, com pressão de 40 a 60 lbs/pol2 (p.s.i.), aplicando 150 a 250 litros de calda por hectare. Observar para que ocorra uma boa cobertura da cultura tratada.
COSTAL MOTORIZADO: Utilizar bicos cônicos das séries D ou equivalente, com pressão de 40 a 60 lbs/pol2 (p.s.i.), aplicando 40 a 100 l de calda por hectare.
TRATORIZADO: Quando aplicar com barra, utilizar bico cônico das séries D ou equivalentes com pressão de 80 a 150 lbs/pol2 (p.s.i.), aplicando de 100 a 150 litros de calda por hectare. Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura.
PULVERIZAÇÃO AÉREA: COM AERONAVES AGRÍCOLAS (AVIÕES, HELICÓPTEROS)
BICOS: Utilizar bicos de jato cônico vazio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e difusor (core) ou bicos rotativos tipo MICRONAIR.
NÚMERO DE BICOS NA BARRA DE PULVERIZAÇÃO: Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo, utilizar de 40 a 42 bicos, fechando sempre de 4 a 5 unidades em cada ponta externa da asa e três intermediários de cada ponta interna das asas e próximos ao corpo (fuselagem do avião).
Manter em operação os oito bicos originais e existentes sob a "barriga" (fuselagem) do avião e sempre posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas.
Para outros tipos ou modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas das asas.
NOTA: O fechamento dos bicos das pontas das asas não diminui a amplitude da faixa de deposição adequada para a aeronave, mas ao contrário, permite que o produto arrastado pelos vórtices de ponta das asas não seja perdido, mas distribuído adequadamente pelos bicos ativos.
ALTURA DE VÔO: Com aviões IPANEMA, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas nas faixas de deposição, é obtida na altura mínima de vôo de 4 a 5 metros, sempre considerada em relação ao alvo ou a cultura.
Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido.
A altura de vôo recomendada deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto, independente das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo dos bicos, para manter o padrão de deposição e gotas recomendadas.
VOLUME DE APLICAÇÃO: Nas aplicações com diluição do produto em água, utilizar vazões de 10 a 20 litros/hectare. Nesta faixa de volume poderão ser usados bicos hidráulicos como recomendados acima ou bicos rotativos tipo MICRONAIR. Volumes de aplicação acima daqueles valores, é vedado ou não recomendável o uso de bicos rotativos, passando a serem utilizados somente os bicos hidráulicos acima indicados.
FAIXA DE DEPOSIÇÃO: Para aviões tipo IPANEMA, ou similares, utilizar a faixa de deposição de 20 metros, independente dos bicos utilizados serem hidráulicos ou rotativos.
Consulte sempre um profissional habilitado.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
- Temperatura ambiente: abaixo de 32(C;
- Umidade relativa do ar: mínima de 55%;
- Velocidade de vento: acima de 2 Km/h até o máximo de 10 Km/h.

INTERVALO DE SEGURANÇA
(Período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita)
Algodão............10 dias
Milho................15 dias
Soja.................20 dias

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotoxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.
Outras restrições a serem observadas
- As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto.
- Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 Km/h ou superiores a 10 Km/h.
- Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas.
- Evitar condições que possam comprometer uma boa cobertura de pulverização.

Manejo de Resistência
Qualquer agente de controle de inseto pode se tomar menos efetivo ao longo do tempo, se a praga alvo desenvolver algum mecanismo de resistência a ele. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas -lRAC-BR, recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência, visando prolongar a vida útil dos inseticidas:
- Qualquer produto para controle de pragas, da mesma classe ou modo de ação, não deve ser utilizado em gerações consecutivas da praga.
- Usar somente as doses recomendadas na bula/rótulo.
- Consultar sempre um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre o Manejo de Resistência a Inseticidas.
- Incluir outros métodos de controle de pragas (Ex. Controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado

 

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Algodão20 - 80 ml10
Citros0 ml
Milho30 - 100 ml15
Sojas15 - 30 ml20