Rimon 100 EC

Fabricante
ADAMA
Categoria
Inseticidas
Registrado até
N/A
Número de registo
3900
Materiais ativos
Ligações

INSTRUÇÕES DE USO:
O RIMON 100 EC é um inseticida fisiológico recomendado para o controle das pragas nas doses e culturas abaixo relacionadas.

CULTURAS / PRAGAS:
Vide" Indicações de Uso/Doses"

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Abobrinha
Broca-das-curcubitáceas (Diaphania nitidalis):
A maior ocorrência dessa praga é de setembro a março. O produto deve ser aplicado quando for constatada a presença da mariposa na lavoura, procurando atingir toda a parte aérea, principalmente flores e frutos. As aplicações devem ter intervalos de 10 dias num total de 3 aplicações.

Algodão
Curuquerê (Alabama argillacea):
As lagartas costumam se alimentar da parte superior das plantas e as fêmeas depositam seus ovos geralmente ao anoitecer. O produto pode ser aplicado quando for constatado 2 lagartas por planta ou 25% de desfolha do ponteiro. Repetir a aplicação caso haja reinfestação.
Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda):
A pulverização deverá ser feita quando houver de 10 a 12% de botões florais atacados por lagartas, repetir sempre que a infestação atingir esses níveis. Deve-se fazer uma pulverização de tal maneira que o produto atinja as folhas do terço inferior das plantas, visto que grande parte da postura dos ovos ocorre nesta região. A dose menor deverá ser aplicada em condições de baixa infestação. O modo de ação do produto é por ingestão, por isso é imprescindível que a pulverização proporcione uma cobertura de todas as folhas da planta.

Batata
Traça-da-batata (Phthorimaea operculella):
Aplicar logo após constatar a presença da praga na lavoura, podendo repetir a aplicação com intervalo de 10 dias. Notar que a praga inicialmente prejudica as folhas e, posteriormente quando estas e os ramos começam a secar, ataca os tubérculos podendo destruí-los totalmente, por isso, deve-se fazer o controle logo no início da infestação.

Café
Bicho-mineiro-do-café (Leucoptera coffeella):
O nível de controle dessa praga varia de acordo com a época de ocorrência. Assim, em locais onde os ataques ocorrem no período seco (julho, agosto) o controle deverá ser iniciado quando for constatada a presença da praga na lavoura. Usar a dose de 300 mL/ha em casos de infestações maiores. Poderá ser utilizado óleo mineral na concentração de 0,25% para melhorar a cobertura e molhamento das folhas. Pode-se aplicar o produto caso haja re-infestação da praga com intervalo de 15 dias.

Cana-de-açúcar
Broca-da-cana (Diatraea saccharalis):
A época adequada para o controle é quando for encontrada uma intensidade de infestação igual ou superior a 6% de larvas sobre as folhas. A amostragem é feita observando-se, na região do limbo, junto ao “palmito” da cana, a presença de lagartinhas antes de entrarem no colmo. Deve-se pulverizar a planta visando atingir as folhas na região do palmito, visto que a praga se encontra nessa região. Reaplicar o produto caso haja re-infestação.

Citros
Bicho-furão (Ecdytolopha aurantiana):
Deve-se fazer o monitoramento permanente do pomar observando a presença da praga. O produto deve ser aplicado em pomares logo no início da infestação. Reaplicar o produto caso haja necessidade.

Lagarta-minadora-dos-citros (Phyllocnistis citrella):
Iniciar a aplicação no início das brotações e também quando há a detecção das primeiras posturas ou larvas. Fazer uma pulverização e reaplicar caso haja necessidade. Poderá ser utilizado óleo mineral na concentração de 1% para melhorar a cobertura e molhamento das folhas.

Feijão
Lagarta-desfolhadora (Anticarsia gemmatalis) e Lagarta-falsa-medideira (Pseudoplusia includens):
A aplicação deve ser feita quando for constatada a presença de lagartas na lavoura. Reaplicar o produto caso haja necessidade.

Maçã
Lagarta-enroladeira-da-folha (Bonagota cranaodes):
Essa praga tem como principal característica o ataque das folhagens e dos frutos em fase de maturação se alimentando da casca e da polpa e o inutiliza para comercialização, ficar atento depois do mês de setembro, onde o índice de infestação aumenta. O produto deve ser aplicado no início da infestação e reaplicado com intervalo de 10 dias.
Broca-dos-ponteiros (Grapholita molesta):
A aplicação deve ser feita no início da infestação da praga, tendo em vista que a mesma ataca os ponteiros novos e os frutos da macieira, por isso a pulverização deve ser focada nessas regiões. O produto deverá ser aplicado com intervalo de 14 dias a partir do início da infestação da praga.

Melão
Broca-das-curcubitáceas (Diaphania nitidalis):
A maior ocorrência dessa praga é de setembro a março. O produto deve ser aplicado preventivamente, iniciando as pulverizações no florescimento pleno, procurando atingir toda a parte aérea, principalmente flores e frutos. As aplicações devem ter intervalos de 10 dias.

Milho
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda):
O nível de controle dessa praga é de 20% de plantas com folhas raspadas, até o 30° dia após o plantio, e de 10% de plantas com folhas raspadas do 40º ao 60° dia. Recomenda-se, então, efetuar o controle logo que surjam os primeiros sintomas de ataques ao cartucho, presença de fezes das lagartas e folhas raspadas. Deve-se aplicar o produto com jato dirigido para o cartucho da planta e repetir caso haja re-infestação.

Pêssego
Broca-dos-ponteiros (Grapholita molesta):
A aplicação deve ser feita no início da infestação da praga, tendo em vista que a mesma ataca os ponteiros novos e os frutos do pessegueiro, por isso a pulverização deve ser focada nessas regiões. O produto deve ser aplicado com intervalo de 14 dias a partir do início da infestação da praga.

Pepino:
Broca-das-curcubitáceas (Diaphania nitidalis): A maior ocorrência dessa praga é de setembro a março. O produto deve ser aplicado preventivamente, iniciando as pulverizações no florescimento pleno, procurando atingir toda a parte aérea, principalmente flores e frutos. As aplicações devem ter intervalos de 10 dias.

Repolho
Traça-das-crucíferas (Plutella xyllostella): Essas pragas alimentam-se da parte externa ou interna das folhas, inutulizando-as para o consumo. A aplicação do produto deve ser iniciada quando for constatada a presença da praga na lavoura. Realizar aplicações com intervalos de 15 dias.

Soja
Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis):
A aplicação deve ser feita nos seguintes casos: 1°caso: antes da floração se houver uma destruição de 30% ou mais da área foliar com 40 lagartas grandes (1,5 cm) por amostragem e, 2° caso: após a floração até o desenvolvimento das vagens se houver 15% ou mais de desfolhamento com 40 lagartas grandes (1,5 cm) por amostragem. Fazer uma nova pulverização e reaplicar caso haja necessidade.

Tomate
Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta):
Essa praga ocorre durante todo o ciclo da cultura e ataca toda a planta em qualquer estádio de desenvolvimento, fazendo galeria nas folhas, ramos e principalmente na gemas apicais, onde destroem brotações novas, além dos frutos que são depreciados para a comercialização. As aplicações devem ser iniciadas quando for constatada a presença de adultos na lavoura. Devem ser iniciadas aplicações com intervalos de 15 dias a partir do início da infestação da praga ou quando for constatado a presença de adultos na lavoura.
Broca-pequena-do-tomateiro (Neoleucidones elegantalis):
Essa praga costuma atacar os frutos em sua fase larval se alimentando da polpa. As pulverizações devem ser iniciadas quando os frutos estiverem pequenos, aplicando o produto principalmente no local da postura, ou seja, nas sépalas. Realizar aplicações com intervalos de 7 dias, a partir do início da infestação da praga.

Trigo:
Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax) e Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda):
Fazer uma aplicação quando for constatada a presença de lagartas na lavoura e/ou os sintomas de ataque nas folhas.
Outros parâmetros relativos à tecnologia de aplicação devem ser seguidos conforme recomendações do Engenheiro Agrônomo responsável pela assistência técnica.

MODO DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÕES TERRESTRES:
O RIMON 100 EC deve ser aplicado na parte aérea das plantas (pulverização foliar) através de pulverizadores costais manuais, motorizados, tratorizados e atomizadores. O diâmetro de gotas deve ter entre 150 a 300 µ (micra) VMD , utilizando o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.  A densidade de gotas deve ser entre 20 a 30 gotas/cm², variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.  Quando se empregam pulverizadores de barra, recomendam-se usar bicos cônicos D2 ou D3 e pressão da bomba, 80 a 100 lb / pol² ou bicos cônicos TVXS12 com pressão de bomba de 40 lb / pol².A regulagem do pulverizador deve ser aferida diariamente. Poderá ser utilizada a seguinte fórmula para calibragem do pulverizador:
Litros/hectare = 60.000 x litros/minuto, km /h x E, E = espaçamento entre bicos na barra (cm);
Litros/minuto= vazão do bico;
Km/h = velocidade do pulverizador. Ao esvaziar a embalagem, é obrigatório realizar a TRÍPLICE LAVAGEM, sempre vertendo no pulverizador, a calda resultante da tríplice lavagem.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Nas doses e culturas recomendadas, não há.

FITOTOXICIDADE
:
Para as culturas e doses recomendadas não há fitotoxicidade.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Abobrinha0 l3
Algodão100 - 250 ml93
Batatas200 - 300 l7
Café250 - 300 ml21
Cana-de-açúcar100 - 150 ml14
Citros250 - 400 l20
Feijões50 - 150 l21
Macieiras0 l3
Melões0 l3
Milho150 l83
Pepinos0 l3
Pêssegos0 l3
Repolho0 l3
Sojas50 - 75 l53
Tomates0 l7
Trigo-de-inverno50 - 100 l14
Trigo-de-primavera50 - 100 l14