Sphere Max

Fabricante
BAYER
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
8608
Materiais ativos

Obs.: Este produto não está cadastrado na Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná para o alvo Colletotrichum dematium var. truncata na cultura da soja, não podendo ser temporariamente recomendado / receitado nesse Estado.

INSTRUÇÕES DE USO:S
PHERE MAX é um fungicida mesostêmico e sistêmico.

 NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Café: Para o controle ao mesmo tempo de ferrugem e mancha-de-olho-pardo, e em lavouras adultas com alta carga pendente e com alto grau de enfolhamento, fazer 3 aplicações na menor dose (0,25 L/ha), durante o período crítico das referidas doenças. A primeira aplicação deve ser feita preventivamente em dezembro, na fase de “chumbinho” e, a partir daí, em intervalos de 40 - 45 dias deve-se repetir a segunda e a terceira aplicações.
Para o controle específico da ferrugem em lavouras convencionais, podem ser feitas 2 aplicações na maior dose (0,4 L/ha), durante o período crítico da referida doença. A primeira aplicação deve ser feita preventivamente em dezembro, na fase de “chumbinho” e a 2ª aplicação, de 60 a 80 dias após a primeira.
Cevada: Para ferrugem-da-folha e oídio começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A aplicação deverá ser efetuada a partir dos primeiros sintomas das doenças.
A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das doenças, realizar uma segunda aplicação.
Soja: Para o controle de crestamento-foliar e septoriose, realizar 2 aplicações, ambas na fase reprodutiva da cultura, sendo a primeira nos estádios R2 a R3 (floração até a formação das primeiras vagens) e a segunda no estádio R5.1 (início de formação de grãos). Utilizar a maior dose em condições de alta pressão das doenças.
Para o controle de ferrugem da soja, a aplicação deve ser feita imediatamente após a detecção dos primeiros sintomas da doença, ou preventivamente, conforme as recomendações da Comissão Oficial de Pesquisa da Soja, quais sejam, sob condições climáticas favoráveis à doença ou se já houver ocorrência de focos na mesma região. A dose maior deve ser utilizada em condições de alta pressão da doença. Para o controle de oídio, a aplicação deve ser feita quando o nível de infecção atingir, no máximo, 20 % da área foliar da planta. Para controle de antracnose, realizar preventivamente 2 aplicações, no início da fase reprodutiva da cultura, sendo a primeira nos estádios R1 a R2 (floração plena) e a segunda no estádio R5.1 (início de formação de grãos).
Trigo: Para controle da ferrugem-da-folha iniciar a primeira aplicação preventiva a partir dos primeiros sintomas, até um máximo de 1 % de incidência foliar, e a segunda preventivamente de 20 a 25 dias após a primeira, fazendo uma terceira aplicação, se necessário, no reaparecimento dos sintomas. Para mancha-amarela começar o monitoramento de doença a partir da fase de afilhamento. A aplicação deve ser efetuada a partir dos primeiros sintomas da doença, ou preferencialmente preventiva na fase de emborrachamento, reaplicando no reaparecimento dos sintomas ou de 15-20 dias após. Para o controle de oídio iniciar as aplicações quando a incidência foliar for de 20 a 25 % a partir do estágio de alongamento. Para cultivares muito sensíveis, aplicar no início dos sintomas.

MODO DE APLICAÇÃO
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização.  
Equipamento terrestre: pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado) ou tratorizados com barra. Os equipamentos devem ser dotados com bico de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micra e densidade acima de 200 gotas/cm2 .
Em soja recomenda-se o volume de calda de 200 L/ha. Em café, utilizando-se atomizadores, o volume de calda necessário é de 250 - 500 L/ha. Para pulverização com aeronaves agrícolas na cultura da soja, utilizar barras equipadas com bicos de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com a combinação adequada de difusor (core), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 80 gotas / cm2 . Recomenda-se o volume de 30 - 40 L/ha de calda, altura de voo de 2 - 3 m do alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15 - 18 m.
Em cevada e trigo recomenda-se o volume de calda de 200 L/ha. Para pulverização com aeronaves agrícolas na cultura da cevada e trigo, utilizar barras equipadas com bicos de jato cônico vazio da série "D" ou similar, com a combinação adequada de difusor (core), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 80 gotas/cm2 . Recomenda-se o volume de 30-40 L/ha de calda, altura do voo de 2-3 m do alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 m.
Condições climáticas
Aplicação aérea:
-Temperatura: < 30° C
-Velocidade do vento: entre 2,0 km/h e 10 km/h
-Umidade relativa: superior a 60 %
Aplicação terrestre:
- Temperatura: < 30° C
- Velocidade do vento: < 15 km/h
- Umidade relativa: superior a 60 %

INTERVALO DE SEGURANÇA
Café, Cevada, Soja e Trigo ...............30 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.
Outras restrições a serem recomendadas: Não há.

INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA 
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Café0.25 - 0.4 l30
Cevada-de-primavera0.2 l30
Cevada-de-inverno0.2 l30
Sojas0.15 - 0.2 l30
Trigo-de-primavera0.25 l30
Trigo-de-inverno0.25 l30