Tilt

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
3058395
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO


TILT é um fungicida sistêmico, recomendado para o controle das doenças nas culturas.

MODO DE APLICAÇÃO
A dose recomendada deve ser diluída em água ou óleo (somente para a cultura da banana) e aplicada na forma de pulverização, utilizando-se equipamento terrestre ou aéreo devidamente adaptado à cada cultura, como pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado), pulverizadores tratorizados com barra, turbo atomizadores ou aeronaves (avião ou helicóptero), obedecendo-se as seguintes recomendações:
AMENDOIM: 250 L/ha - para os equipamentos terrestres;
ALHO: 400 a 600 L/ha -para os equipamentos terrestres;
ARROZ: utilizar volumes de 100 a 200 L/ha de calda, para os equipamentos terrestres e 30 a 50 L/ha para aeronaves;
CEVADA: 300 L/ha - para os equipamentos terrestres;
FEIJÃO: 250 a 300 L/ha -para os equipamentos terrestres;
TRIGO: 300 L/ha - para os equipamentos terrestres; e 30 a 50 L/ha para aeronaves.
BANANA: para melhor eficiência do tratamento, recomenda-se como veículo na pulverização a utilização de óleo mineral ou "spray-oil" com índice de sulfonação mínima de 90% e outras especificações exigidas para uso agrícola.
Preparo da calda para um volume total de 15 L/ha:
- Opção 1: 0,4 L de Tilt + 14,6 L de óleo mineral, OPPA;
- Opção 2: 0,4 L de Tilt + 5 L de óleo mineral, OPPA + 220 mL de Extravon e completar com água até o volume de 15 litros.
Para o preparo da calda, seguir a seguinte ordem: misturar o TILT com o óleo mineral, adicionar o espalhante adesivo, agitar intensamente e, finalmente, completar o volume com água.
Manter agitação intensa durante a aplicação.
Devido à sua viscosidade, no caso de aplicação da mistura com aeronaves deve ser dada preferência à utilização de Micronair modelo AU-5000, com volumes de 15 L/ha da mistura (TILT + óleo) na mesma faixa de pressão e parâmetros climáticos recomendados para as outras culturas.
Para o caso de equipamentos terrestres (turbo atomizadores ou costal motorizado), poderá ser usado o mesmo volume da mistura ou volume maior, conforme os recursos do equipamento e condições topográficas e de acesso da área, sendo que, nesse caso, a dose do produto/ha deverá ser mantida inalterável, variando apenas a quantidade do veículo.
Para condições específicas de equipamentos que aplicam maior volume de calda/área, poderá ser feita adição de água (até 50% do volume total) respeitando-se a dose de PROPICONAZOLE por área, para completar o volume desejado.
Recomenda-se, para melhor emulsificação, o uso de surfactante na dose indicada pelo fabricante e a agitação da calda durante a aplicação.
CAFÉ: utilizar volumes de 400 - 500 litros de calda/ha de forma a proporcionar uma boa cobertura da área foliar.
CAFÉ – VIVEIRO DE MUDAS: utilizar até 400 litros de calda/ha.
GLADÍOLO: utilizar de 500 a 600 litros de calda/ha de acordo com o desenvolvimento da cultura.
MILHO: utilizar de 400 a 500 litros de calda/ha de acordo com o desenvolvimento da cultura.
SERINGUEIRA: pulverizar o painel da seringueira com 20 mL de calda/planta.

TRATADAS
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (aproximadamente 24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Desde que aplicado conforme as recomendações mencionadas anteriormente, não apresenta qualquer efeito fitotóxico.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

 

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Alho0.5 l15
Amendoins0.5 l15
Arroz0.4 l45
Bananas0.4 l1
Café0.56 - 0.75 l15
Cevada-de-inverno0.5 l30
Cevada-de-primavera0.5 l30
Feijões0.4 l15
Milho0.4 l30
Trigo-de-primavera0.25 - 0.75 l30
Trigo-de-inverno0.25 - 0.75 l30