Versatilis

Fabricante
BASF
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
1188593
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO:
Versatilis (Fenpropimorfe) é um fungicida sistêmico do grupo químico das morfolinas indicado para o controle de doenças nas culturas de algodão, banana, cevada, soja e trigo, devendo ser aplicado em pulverização sobre o alvo a ser protegido. Versatilis é um produto que atua através do ingrediente ativo Fenpropimorfe como inibidor da biossíntese de esteróis.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para todas as culturas e doenças, utilizar as menores doses em condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área).
Algodão: A aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados início de infecção foliar. Fazer no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, com 15 dias de intervalo e realizar a rotação de modos de ação a fim de evitar resistência do patógeno. Respeitar o intervalo de segurança.
Banana: para o controle da Sigatoka-amarela, iniciar as aplicações preventivamente e repetir em intervalos de 28 dias dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Cevada: iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas para o controle de Oídio, Mancha-reticulada e Ferrugem-da-folha. Para Mancha-reticulada e Ferrugem-dafolha, repetir se necessário com intervalo de 20 dias, dependendo da evolução das doenças e respeitando-se o intervalo de segurança. Fazer no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Soja: Oídio - a aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados índices de infecção foliar de 20%. Fazer no máximo uma aplicação por ciclo da cultura e, dependendo da evolução da doença, caso necessário, repetir a aplicação com outros produtos fungicidas que possuam modo de ação distinto.

Não é recomendado aplicação no período de 30 dias antes da colheita, uma vez que a doença estará em estágio avançado, assim como a cultura, não se justificando a aplicação do produto nesta fase.

Ferrugem-asiática - a aplicação na dose de 0,3 L/ha deverá ser efetuada no início da infecção da doença ou após o início do estádio de florescimento (estádio fenológico R1), de forma a prevenir a evolução da doença. Se os sintomas aparecerem antes de R1, proceder a aplicação imediatamente, não importando o estádio fenológico da cultura. Repetir a aplicação na dose de 0,3 L/ha quando necessário, dependendo da evolução da doença.
Não ultrapassar o número máximo de 2 aplicações na dose de 0,3 L/ha por ciclo da cultura, com intervalo máximo de 14 dias.

Não é recomendado aplicação no período de 30 dias antes da colheita, uma vez que a doença estará em estágio avançado, assim como a cultura, não se justificando a aplicação do produto nesta fase.

Para as aplicações de Versatilis® recomenda-se a associação de produtos com características multisítios e mecanismos de ação diferenciados, além da alternância de produtos com modos de ação distintos, de forma a evitar a resistência do patógeno.
A dose maior (0,5 L/ha) deve ser utilizada somente em casos de alta pressão da doença ou em situações de alta presença do patógeno no momento de aplicação recomendado. Quando utilizada a dose de 0,5 L/ha, realizar aplicação ÚNICA, devido ao risco de fitotoxicidade à cultura da soja.

Trigo: Oídio - iniciar as aplicações quando a incidência foliar for de 20 a 25% a partir do estádio de alongamento. Em condições muito favoráveis ao desenvolvimento da doença, poderá ser efetuado um segundo tratamento no decorrer do ciclo da cultura. Realizar no máximo 2 aplicações.
Ferrugens - realizar a primeira aplicação de forma preventiva ou a partir dos primeiros sintomas, até o máximo de 1% de incidência foliar, repetir caso necessário em intervalos de 15 a 20 dias dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número de 2 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

MODO DE APLICAÇÃO:
PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
● APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Aplicação terrestre para banana - para o preparo da calda de 25 a 30 L/ha obedecer a seguinte sequência: adicionar ao tanque de pulverização a água, o Versatilis e o emulsificante na dose recomendada pelo fabricante e agitar intensamente. Por último, adicionar o óleo mineral (50% do volume) e agitar novamente de forma intensa até total homogeneização da calda. Manter em agitação intensa durante a aplicação.
Para o preparo de volume da calda inferior a 25 L/ha, recomenda-se usar óleo mineral e espalhante adesivo da forma acima descrita e não adicionar água. Visando melhor eficiência do tratamento, recomenda-se a utilização de óleo mineral com índice de sulfonação mínima de 90% como veículo na pulverização.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura.
Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumentoda pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento. 

● APLICAÇÃO AÉREA
A aplicação aérea com o produto Versatilis® é recomendada para as culturas de algodão, banana, cevada, soja e trigo.
- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
Aplicação aérea para banana - utilizar vazão de 15 litros de óleo de pulverização agrícola por hectare.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
- Altura de voo e faixa de aplicação:
A altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Em local onde essa altura não for possível, fazer arremates com passadas transversais, paralelas aos obstáculos. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.

Registado para culturas
Algodão
Bananas
Cevada-de-primavera
Cevada-de-inverno
Sojas
Trigo-de-inverno