Voliam Flexi

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Inseticidas
Registrado até
N/A
Número de registo
2413
Materiais ativos

MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Pulverização terrestre: seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Tecnologia de aplicação
Utilizar pulverizador costal ou tratorizado provido de pontas de jato leque ou cônico, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados, de acordo com instruções do fabricante. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada, assegurando sempre uma boa cobertura na aplicação.
Algodão
Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda ao redor de 150 L/ha.
Feijão
Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda de 200 L/ha.
Pulverização aérea
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação
Algodão
Aplicação a baixo volume (BV) :
- Volume de calda 10 a 30 L/ha.
- Diâmetro mediano Volumétrico de gotas (DMV) 200 a 400 µm.
- Largura da faixa de aplicação (IPANEMA) 15 m.
- Altura de vôo  2  a 4 m.
- Cobertura no alvo  20 a 30 gotas/cm2.
Parâmetros meteorológicos recomendados durante a aplicação:
- Velocidade do vento calmo entre 3,0 km/h a 20 km/h.
- Temperatura atmosférica abaixo de 30o C.
- Umidade relativa do ar acima de 50%.
Equipamentos de pulverização para Avião Ipanema
Para aplicação a baixo volume (BV) 30  L/ha, faixa de 15 m e velocidade de vôo 110 mph (milhas por hora),  utilizar:
- 37 Bicos hidráulicos da série “D” – Disco D10 conjugado com  difusor  DC45, pressão de 2,0 bar, com jato posicionado à 90o ou
- 8 atomizadores rotativos “Micronair AU5000”  com ângulo das pás entre 55 a 65o  e com o  VRU selecionado no orifício N.o 14 e pressão de 3,5 bar.
Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Observação: Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA
Alguns insetos-praga podem desenvolver resistência a produtos de um determinado grupo químico após seu uso repetido de forma indiscriminada. Como o grau de desenvolvimento da resistência não pode ser previsto, o uso deste produto deve estar em conformidade com estratégias de manejo da resistência estabelecida para a cultura e sua área de uso.
A Syngenta apoia as ações para o uso correto de produtos para garantir que estes tenham vida longa no controle das pragas descritas na bula.
VOLIAM FLEXI é uma mistura de ativos classificados como grupo 4 (Neonicotinóides) e grupo 28 (Diamidas) na classificação de Modo de Ação do IRAC.
Com a finalidade de manter sempre susceptíveis as populações de pragas que possuem potencial de desenvolvimento da resistência para este grupo químico, recomenda-se:
- Aplicar VOLIAM FLEXI usando uma “janela de aplicação” para evitar a exposição das gerações consecutivas da praga ao mesmo modo de ação. Esta janela para os inseticidas do grupo 28 é definido como o período de atividade residual proporcionado pelas aplicações seqüenciais ou isolada dos inseticidas deste grupo.
- Em seguida desta janela dos inseticidas do Grupo 4 ou do Grupo 28, rotacionar com um bloco de aplicações de produtos eficientes com diferentes modos de ação antes de retornar as aplicações adicionais dos inseticidas do Grupo 4 ou do Grupo 28.
- O período total de exposição de todo o “Grupo 28 - Diamidas” aplicado ao longo do ciclo da cultura (do plantio à colheita) não deverá exceder mais do que 50% do ciclo da cultura.
Outras práticas do manejo da resistência de pragas incluem:
- Adotar outras táticas de controle, prevista no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR, ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Recomendações para o manejo de pragas
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

 

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Algodão150 - 250 ml21
Feijões100 - 250 ml14