Erva-de-coração

Chamaecrista rotundifolia

Espécie herbácea perene que se desenvolve nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do País, vegetando em áreas ocupadas por lavouras, pastagens e áreas destinadas à fruticultura, especialmente as do polo de fruticultura irrigada.
Apresenta caule prostrado amplamente ramificado, ramos novos robustos, cilíndricos e revestidos por pilosidade branca. Folhas alternadas providas de pecíolo muito curto, acompanhado por grandes estípulas lanceoladas. Limbo composto por 2 folíolos obovalados de base assimétrica, ápice emarginado, ceríceo e de margens inteiras. Flores isoladas ou em número de 2, localizadas nas axilas das últimas folhas, providas de longo pedúnculo pubescente, cálice com 5 sépalas livres amareladas, corola vistosa, amarelo-ouro, assimétrica e com 5 pétalas livres, androceu com estames perfeitos associados a estaminoides, ambos com anteras amarelas e manchas avermelhadas, gineceu unicarpelar com ovário longo. Fruto do tipo legume. Propagação por meio de sementes.
Plantas herbáceas a subarbustos, perenes, prostrados, às vezes com os ápices levemente ascendentes, radial e densamente ramificados desde a base, raiz axial lenhosa, ramos decumbentes a ascendentes. Ocorre desde o Ceará até o Rio Grande do Sul, em campos e beiras de estradas, em solos arenosos ou pedregosos. Possui forragem macia e bem aceita, porém no Sul do Brasil a espécie foi recusada pelo gado e suas tentativas de cultivo fracassaram. É considerada uma planta invasora, porém não infestante quando serve de alimento para o gado em pastagens.

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