Nativo

Fabricante
BAYER
Categoría
Funguicidas
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Número de registro
205
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Obs.: Este produto não está cadastrado na Secretaria da Agricultura do Paraná para a cultura de mamão e para os alvos Phakopsora gossypii e Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides para algodão, não podendo ser temporariamente recomendado/receitado nesse Estado.

INSTRUÇÕES DE USO
NATIVO é um fungicida mesostêmico e sistêmico.

 NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Algodão: Iniciar o controle na ocorrência dos primeiros sintomas de ferrugem, ramulária e ramulose. Repetir a aplicação a cada 7-14 dias, utilizando o menor intervalo em condições climáticas e de infecção muito favorável aos fungos. Normalmente, são suficientes 3 aplicações. Utilizar a maior dose para ramulose quando ocorrer maior pressão da doença.
Alho: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da mancha-púrpura e da ferrugem. Reaplicar com intervalos de 10 - 14 dias, em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças (temperatura e umidade altas). Se forem necessárias mais de três aplicações, adotar a alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do Nativo.
Amendoim: Para o controle da mancha-castanha iniciar as aplicações preventivamente durante a fase de crescimento da cultura ou logo após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Se necessário, repetir a aplicação a cada 15 dias, de acordo com as condições ambientais. Se forem necessárias mais de 5 aplicações, adotar a alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do Nativo. Para o controle de mancha-preta e ferrugem iniciar as aplicações preventivamente durante a fase de crescimento da cultura ou logo após o aparecimento dos primeiros sintomas das doenças. Se necessário, repetir a aplicação a cada 15 dias, de acordo com as condições ambientais. Se forem necessárias mais de 3 aplicações, adotar a alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do Nativo.
Arroz: Brusone e helmintosporiose - a primeira aplicação deve ser feita, de forma preventiva, durante o estádio de emborrachamento da cultura, com 1 a 5 % de panículas emitidas. A segunda aplicação, também preventiva, deve ser realizada 15 dias após a primeira. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão das doenças. Para controle da cárie-do-grão, deve ser realizada uma única aplicação no início do florescimento da cultura.
Aveia: Ferrugem da folha e mancha-marrom - começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A aplicação deverá ser efetuada a partir dos primeiros sintomas das doenças. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação.
Banana: Sigatoka-amarela - iniciar a aplicação preventiva na época de ocorrência das chuvas e reaplicar se necessário, a cada 30 dias. Realizar no máximo 4 aplicações. Sigatoka-negra - iniciar a aplicação preventiva na época de ocorrência das chuvas e reaplicar se necessário, a cada 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão da doença.
Batata: O controle deve ser iniciado preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da pinta-preta, a partir do final do desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas da cultura e com o início do desenvolvimento dos tubérculos. Durante o período crítico da doença, normalmente são suficientes 3 aplicações com intervalos de 14 dias.
Café: Para o controle da seca-dos-ponteiros (Phoma costaricensis), iniciar as aplicações durante a florada principal e de forma preventiva. Realizar de 2 a 3 pulverizações com intervalos de 21 dias. Utilizar a maior dose e o maior número de aplicações, quando as condições climáticas forem mais favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Cana-de-açúcar: Para o controle de ferrugem-alaranjada (Puccinia kuehnii), iniciar as aplicações foliares de forma preventiva ou quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao aparecimento da doença na área ou região. Reaplicar com intervalos de 21 dias, no máximo 28, efetuando entre 2 e 4 aplicações por ciclo, preferencialmente concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Para o controle de podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa), realizar uma única aplicação no sulco de plantio sobre os toletes.
Caqui: Recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo três aplicações por ciclo da cultura.
Cebola: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da mancha-púrpura. Reaplicar com intervalos de 14 dias em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura e umidade altas). Se forem necessárias mais de 3 aplicações, adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de Nativo.
Cenoura: Recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 10 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.
Cevada: Ferrugem-da-folha, mancha-em-rede e oídio - começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A aplicação deverá ser efetuada a partir dos primeiros sintomas das doenças. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das doenças, realizar uma segunda aplicação.
Citros: Para o controle da mancha-de-alternaria, fazer no máximo 3 aplicações com Nativo, espaçadas de 30 dias, sendo a primeira aplicação no estádio fenológico de frutinhos recémformados. Para o controle da pinta-preta, fazer no máximo 3 aplicações de Nativo, intercalado com fungicidas de mecanismos de ação diferentes, como estratégia para o manejo de resistência. Como programa de controle da pinta-preta, faz-se a primeira aplicação quando 2/3 das pétalas da florada principal tenham caído e continua-se com mais 4 pulverizações durante a fase de frutificação, em intervalos de cerca 30 - 40 dias, quando os frutos estiverem com tamanho de cerca de 1,5 cm (segunda pulverização), com 2,7 cm (terceira), com 3,8 cm (quarta) e com 4,3 cm (quinta). Para o controle da podridão-floral, são necessárias apenas 2 aplicações com Nativo (no início de formação dos botões florais e no estádio de cotonete).  
Feijã
o: Para o controle de antracnose, mancha-angular e ferrugem - Fazer 4 (quatro) aplicações, iniciando a primeira aplicação preventivamente no estagio fenológico V5 (quarta folha trifoliada completamente desenvolvida), e a partir daí, deve-se repetir preventivamente a segunda, terceira e quarta aplicação, com intervalos médios de 14 dias. Caso haja necessidade de uma quinta aplicação, utilizar outro fungicida.
Goiaba: Ferrugem - iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas.Caso necessário, reaplicar uma ou duas vezes com intervalos de 15 dias. Antracnose - iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.
Maçã
: Sarna - as aplicações devem ser efetuadas preventivamente durante o ciclo vegetativo, a partir do início da brotação (Estádio C), até o final da projeção de ascoporos. Fazer aplicações espaçadas a cada 7-10 dias, dependendo da pressão de inóculo, das condições climáticas e da infecção nas folhas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Mamão: Antracnose - iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, reaplicar uma ou duas vezes com intervalos de 7-10 dias.
Manga: Antracnose - os tratamentos devem ser iniciados no aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, reaplicar uma ou duas vezes com intervalos de 15 dias.
Maracujá: Antracnose - recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.
Melancia: Crestamento-gomoso - recomenda-se iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos primeiros sintomas, na fase inicial de frutificação, reaplicando com intervalos de 10 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.
Melão: Realizar a primeira aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Reaplicar com intervalos de 7 dias, em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura e umidade altas). Fazer, no máximo, 4 aplicações por ciclo da cultura.
Milho: Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, próxima à fase de pendoamento da cultura, ou no aparecimento dos primeiros sintomas de ferrugem, caso a doença ocorra mais cedo. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão de qualquer uma das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação.
Soja: Para controle de crestamento-foliar e septoriose, realizar 2 aplicações, ambas na fase reprodutiva da cultura, sendo a primeira nos estádios R1 a R3 (floração até a formação das primeiras vagens) e a segunda no estádio R5.1 (início de formação de grãos). Para o controle de ferrugem da soja, a primeira aplicação deve ser feita imediatamente após a detecção dos primeiros sintomas da doença, ou preventivamente, conforme as recomendações da Comissão Oficial de Pesquisa da Soja, quais sejam, sob condições climáticas favoráveis à doença ou se já houver ocorrência de focos na mesma região. Fazer no máximo 4 aplicações. Para o controle de oídio, a aplicação deve ser feita quando o nível de infecção atingir, no máximo, 20 % da área foliar da planta. Para o controle da mela, mancha alvo e da antracnose, realizar preventivamente 2 aplicações, ambas na fase reprodutiva da cultura, sendo a primeira no estádio R1 (início floração) e a segunda entre os estádio R 4 a R5.1 (vagem formada). Utilizar a maior dose em condições de alta pressão das doenças.
Tomate: Começar as aplicações na fase inicial do florescimento, preventivamente ou nos primeiros sintomas da pinta-preta, repetindo em intervalos de 14 dias a segunda e terceira aplicações, em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura e umidade altas).
Trigo: Para controle das doenças em trigo observar as orientações abaixo, que seguem as Recomendações Técnicas da Comissão Sul-Brasileira de Pesquisa de Trigo.
- Ferrugem-da-folha, mancha-amarela ou mancha-marrom: começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A primeira aplicação deve ser efetuada preventivamente ou a partir dos primeiros sintomas da doença. Fazer no máximo 4 aplicações.
- Giberela: sob condições climáticas favoráveis ao fungo (temperatura alta entre 20 a 25°C e precipitação pluvial de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar 1 aplicação preventiva, quando se observar o maior número de flores abertas na lavoura. Fazer no máximo 3 aplicações.
- Oídio: iniciar as aplicações quando a incidência foliar for de 20 a 25 % a partir do estádio de alongamento. Fazer no máximo 3 aplicações.
- Brusone: começar o monitoramento da doença a partir da fase de emborrachamento. A primeira aplicação deverá ser efetuada de forma preventiva na fase final de emborrachamento. Fazer no máximo 3 aplicações.
A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e em condições climáticas muito propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, promover uma segunda e terceira aplicação.

MODO DE APLICAÇÃO
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização.
Equipamento terrestre: pulverizadores costais (manual, pressurizado, motorizado ou turbo atomizador) ou tratorizados com barra. Os equipamentos devem ser dotados com bico de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micra e densidade acima de 200 gotas/cm².
- Na cana-de-açúcar, a aplicação através de pulverização em jato dirigido no sulco de plantio. Em plantio mecanizado oferecer o máximo de superfície aplicada no tolete. Utilizar pulverizadores acoplados às plantadoras mecanizadas ou máquinas específicas para fechamento do sulco.
- Na cultura do eucalipto, o produto deve ser aplicado via terrestre com atomizador tratorizado tipo canhão.  
Aeronaves agrícolas: nas culturas de algodão, arroz, café, cana-de-açúcar, cevada, milho e soja, utilizar barras equipadas com bicos de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com a combinação adequada de difusor (core) que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 80 gotas/cm2 . Recomenda-se o volume de 30 - 40 L/ha de calda, altura de vôo de 2-3 m do alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15 - 18 m.
Condições climáticas adequadas para uso do produto NATIVO
 APLICAÇÃO AÉREA
- Temperatura: < 30ºC
- Velocidade do vento: entre 2,0 km/hora e 10 km/ hora
- Umidade Relativa: Superior a 60 %
APLICAÇÃO TERRESTRE
- Temperatura: < 30ºC
- Velocidade do vento: < 15 km/ hora
- Umidade Relativa: Superior a 60 %

INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão ...................................................................21 dias
Amendoim, batata, café, milho e soja .........................30 dias
Alho, cebola, cenoura, melancia e melão .....................14 dias
Arroz, aveia, cevada e trigo.........................................35 dias
Caqui, citros, goiaba, maçã e manga.............................20 dias
Banana .......................................................................5 dias
Feijão........................................................................15 dias
Mamão, maracujá e tomate...........................................7 dias
Cana-de-açucar..........................................................90 dias
Eucalipto........................................................................UNA
UNA - Uso não alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.
Outras restrições a serem observadas: Não há.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA
Para as culturas que, durante o ciclo, exigem um elevado número de aplicações, recomenda:
- Realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos, visando prevenir o aparecimento de fungos resistentes e prolongar a vida útil dos fungicidas na agricultura; utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados na bula.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das recomendações locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

Registrado para cultivosCalificarIntervalo de pre-cosecha
Algodón0.6 - 0.75 l21
Arroz0.6 - 0.75 l35
Ajo0.5 - 0.75 l14
Cacahuetes0.6 - 0.75 l30
Avena de primavera0.6 - 0.75 l35
Avena de invierno0.6 - 0.75 l35
Plátanos0.4 - 0.5 l5
Patatas0.75 l30
Café0.75 - 1 l30
Caña de azúcar0.5 - 1 l90
Caquis0.5 - 0.6 l20
Cebollas0.75 l14
Zanahorias0.75 l14
Cebada de primavera0.6 - 0.75 l35
Cebada de invierno0.6 - 0.75 l35
Cítricos0.6 - 0.8 l20
Frijoles0.6 - 0.75 l15
Guayavas0.5 - 0.6 l20
Manzanas0.6 l20
Papayas0.6 l7
Mangos0.6 l20
Maracuyás0.6 l7
Sandías0.75 l14
Maíz0.6 - 0.75 l30
Melones0.75 l14
Soja0.4 - 0.6 l30
Tomates0.75 l7
Trigo de primavera0.6 - 0.75 l35
Trigo de invierno0.6 - 0.75 l35