Antracnose do morangueiro

Colletotrichum acutatum

Ordem: Phyllachorales

Família: Glomerellaceae

Hospedeiros: Persea americana, Prunus domestica, Solanum melongena, Coffea arabica, Phaseolus vulgaris, Helianthus annuus, Psidium guajava, Citrus sinensis, Carica papaya, Mangifera indica, Prunus persica, Pyrus communis, Capsicum annuum, Citrus reticulata, Solanum lycopersicum, Vitis vinifera, Averrhoa carambola, Olea europaea, Capsicum sp., Pinus elliottii, Pinus radiata, Apium graveolens, Fragaria ananassa, Malus domestica, Hevea brasiliensis, Phoenix dactylifera, Zinnia sp., Prunus dulcis, Camellia sinensis, Citrus sp., Arbutus unedo, Olea europaea subsp. europaea, Prunus salicina, Ribes uva-crispa, Citrus aurantiifolia, Lupinus luteus, Pelargonium sp., Cosmos bipinnatus, Anemone sp., Lupinus sp., Pinus sp., Vaccinium corymbosum, Cornus florida, Camellia sp., Eriobotrya japonica, Eustoma grandiflorum, Corylus avellana, Sambucus nigra, Morus sp., Duchesnea indica, Ceanothus hybrids, Anemone coronaria, Salix babylonica, Tsuga heterophylla, Nyssa sylvatica.

Partes afetadas: Folhas, Caule/Ramos, Flores, Frutos

Fases em que ocorre o ataque: Crescimento vegetativo, Floração, Frutificação

Identificação: As colônias podem ser brancas, laranja ou cinza pálidos, sendo que algumas vezes produz pigmentos rosa-arroxeado. Os conidiomas são pouco desenvolvidos, com poucas ou nenhuma cerdas. Os conídeos tem 8-16 x 2.5-4 µm de tamanho, fusiformes, asseptados e hialinos. Poucos apressórios com tamanho 6.5-11 x 4.5-7.5 µm, clavados circulares e de cor marrom.

Bioecologia: A infecção pode ocorrer em quase toda superfície da planta, sendo que em algumas culturas de herbáceas como o morango a umidade pode favorecer a infecção. O crescimento do fungo na planta é rápido, podendo causar graves sintomas em um período de tempo curto. Condições de clima seco e fresco são favoráveis para seu desenvolvimento. O fungo pode ficar adormecido no solo por um período de tempo ou então sobreviver em restos de matéria orgânica. A dispersão ocorre naturalmente através de conídios ou então de maneira passiva, acompanhando partes vegetais infectadas, como frutos, folhas e flores.

Sintomas: Provoca lesões nos frutos, surgem crostas e corrosões. As folhas ficam enroladas ou dobradas, ocorre podridão e nanismo nas hastes. Em morangos pode causar apodrecimento do pecíolo, causando manchas profundas de cor marrom-escura.

Controlo químico: Uso de produtos autorizados.

Controlo cultural: Destruir plantas infectadas.

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