Fusariose, Podridão por fusarium

Fusarium subglutinans

Ordem: Hypocreales

Família: Nectriaceae

Sinonímias: Fusarium moniliforme var. subglutinans, Fusarium sacchari var. subglutinans, Fusarium subglutinans Gibberella moniliforme var. subglutinans, Gibberella subglutinans

Nomes comuns: Podridão-de-fusarium, podridão-por-fusarium, fusariose.

Hospedeiros: Ananas comosus, Saccharum officinarum, Mangifera indica, Zea mays.

Partes afetadas: Folhas, Caule/Ramos, Flores, Frutos, Órgãos subterrâneos.

Fases em que ocorre o ataque: Crescimento vegetativo, Floração, Frutificação.

Identificação: Macroconídios: cerca de 32 a 53 µm x 3 a 4,5 µm, são fusiformes, paredes delgadas, possuem 3 a 5 septos. Microconídios: são unicelulares, ovais, hialinos, medem de 8 a 12 µm x 3-4,5 µm.

Bioecologia: Macroconídios produzidos em monofiálides e formados diretamente em conidióforos ramificados em esporodóquios. Microconídios são produzidos em abundância a partir de polifiálides. Os sintomas da doença podem ser visto durante todo o ciclo da cultura. Geralmente, as mudas infectadas morrem antes da atingir a fase de floração. O fungo fica no campo na forma epífita. A disseminação acontece por meio do vento, insetos, respingos de chuva e, em longa distância, é feita através de mudas infectadas. O fungo infecta na planta com temperaturas entre 15-25 °C, e umidade relativa e precipitações elevadas.

Sintomas: Na manga: Brotos vegetativos infectados são disformes, com entrenós mais curtos e pequenas folhas grossas. Malformações florais: são mais curtas, mais grossas e possuem um aumento significativo de ramificações. Não produzem frutos. No abacaxi: Exsudação de goma, encurtamento do talo, morte do ápice, enfezamento, clorose, podridão dos lóculos do ovário, frutos infectados podem ficar amarelados, perda da rigidez e deformação do fruto, frutilhos apresentam coloração marrom e tornam-se deprimidos, pode ocorrer morte das mudas.

Controle cultural: Utilizar mudas sadias. Utilizar cultivares resistente ao fungo. Eliminar restos de cultura. Retirar plantas doentes da plantação. Utilizar a indução floral que a inflorescência se desenvolva nos períodos desfavoráveis à doença.

Controle químico: Utilizar fungicidas específicos.