Mal-do-panamá
Fusarium oxysporum f.sp. cubense
Danos: Até o momento, existe conhecimento de 4 raças, sendo que, para a bananeira, as raças 1, 2 e 4 são as mais importantes. Os sintomas típicos da doença são amarelecimento, murcha, rachadura do feixe de bainhas e quebra do pecíolo.
As folhas mais velhas apresentam amarelecimento, que, posteriormente, também é observado nas folhas jovens. Esse sintoma inicia-se pelos bordos do limbo foliar, que vai evoluindo até atingir a nervura principal. Além do amarelecimento, ocorre também a murcha, levando à quebra do pecíolo junto ao pseudocaule, atribuindo à planta a aparência de guarda-chuva fechado. Nas plantas infectadas, é possível observar o estreitamento do limbo das folhas jovens, engrossamento das nervuras secundárias e necrose do cartucho.
A rachadura do feixe de bainhas junto ao solo é um sintoma típico dessa doença. Internamente ao pseudocaule ou rizoma nota-se a existência de pontuações pardo-avermelhadas e mais externamente ao pseudocaule verifica-se a descoloração vascular, apresentando o centro claro.
Controlo: Exceto a raça 4, o grupo AAA, Nanica, Nanicão, Grande Naine e Yangambi são consideradas resistentes. No grupo AAB temos as cultivares Terra, Terrinha, D'Angola e Mysore. A cultivar Ouro da Mata, do grupo AAAB, conhecida como Prata-Maçã, tem se mostrado resistente.
Além da utilização das variedades resistentes, é aconselhável que o agricultor evite as áreas que possuam ocorrência anteriores da doença. As mudas devem ser obtidas de produtores credenciados ou bananais jovens e vigorosos. Outra medida necessária é a limpeza das mudas através do descorticamento, com objetivo de eliminar aquelas que estão doentes. Recomenda-se também a correção do pH próximo à neutralidade, executar o plantio em solos férteis e evitar os solos mal drenados. As vistorias de campo devem ser freqüentes e sempre que detectar alguma planta doente esta deve ser eliminada.