Mancha-branca

Phaeosphaeria maydis

Descrição: A mancha foliar cansada por Phaeosphaeria é uma doença de distribuição generalizada pelas áreas produtoras de milho. Contudo, seus danos econômicos são dependentes das condições ambientais e do estádio de desenvolvimento no qual a planta é infectada. Plantas infectadas precocemente podem ter sua produtividade reduzida se a umidade relativa for elevada, preferencialmente com água livre na superfície da folha, e as temperaturas, moderadas. Estas condições climáticas são comumente encontradas em regiões acima de 600 m de altitude.

Danos: Inicialmente, as lesões são pequenas, cloróticas, tornando-se maiores posteriormente, com até 2 cm, arredondadas a oblongas, com coloração esbranquiçada com bordos escuros. Pode haver coalescência de lesões, o que leva à morte parcial ou total da folha. Peritécios e picnídios podem ser encontrados no centro das lesões.
O inóculo primário é oriundo de restos de cultura e nenhum hospedeiro intermediário foi identificado até o momento. A disseminação do patógeno ocorre pelo vento e por respingos de chuva. A doença é mais severa em plantios compreendidos entre a segunda quinzena de novembro e março.

Controle: O uso de cultivares resistentes, nas regiões onde o patógeno encontra melhores condições de desenvolvimento. O uso da prática de rotação de culturas contribui para a redução do potencial de inóculo.
A aplicação de fungicidas para tratamento da cultura deve ser realizada conforme orientação técnica, com produtos registrados para a cultura.