Mancha foliar, Mancha de Mycosphaerella

Mycosphaerella fragariae

Descrição: O principal prejuízo na cultura é o dano causado pelo patógeno nas folhas, pois as lesões reduzem a área fotossintética. A ocorrência do patógeno é generalizada em todos os locais de cultivo do morangueiro. Os sintomas também podem ocorrer em pecíolos, estolhos, cálices, frutos, porém somente em casos de alta incidência. Este patógeno apresenta várias raças fisiológicas.

Danos: O sintoma típico da doença é a formação de lesões circulares sobre as folhas. Nos demais órgãos da planta, o patógeno forma lesões alongadas, deprimidas, de cor avermelhada ou violácea. A doença pode provocar perdas na ordem de 10 a 100%, dependendo da suscetibilidade do cultivar e das condições ambientais. Nas folhas, as lesões iniciam-se como pequenas manchas circulares, de coloração castanha-avermelhada. Posteriormente, estas lesões adquirem bordos vermelho-púrpura, com o centro levemente deprimido, necrosado e de cor acinzentada. O tamanho e a coloração da lesão variam em função da cultivar e temperatura. Devido a estes fatores, nota-se que, às vezes, as manchas são circundadas por pequenas pontuações de cor púrpura, não apresentando o centro claro característico. As lesões atingem 3 a 5 mm de diâmetro e podem coalescer, atingindo toda a superfície da folha, ocasionando a sua morte. Nos frutos, em condições de elevada severidade da doença, são observadas lesões de coloração marrom-avermelhada, com formato arredondado.

Controle: O melhor controle é a utilização de cultivares resistentes. Entretanto, quase todas as variedades cultivadas comercialmente são suscetíveis a esta doença. Eliminação das folhas doentes pode aumentar a eficiência do tratamento químico. O uso de fungicidas é o método mais utilizado para o controle da doença. Benzimidazóis podem ser utilizados em locais onde o patógeno ainda não adquiriu resistência.

Produtos fitofarmacêuticos