Mancha zonada
Leandria momordicae
Descrição: Leandria momordicae afeta as folhas, causando necrose, e raramente ataca as hastes e pecíolos das plantas. Na cultura do pepino e chuchu, o patógeno pode provocar severas perdas em condições ambientais favoráveis. Em abóbora, melancia e melão, os danos mostram-se insignificantes e a doença ocorre com menos frequência. Este fungo está presente na maioria das áreas cultivadas com cucurbitáceas, seja no campo ou sob estufa, principalmente nos locais onde se planta pepino. Várias espécies de cucurbitáceas cultivadas e silvestres são hospedeiras desse fungo.
Danos: Quando as condições são favoráveis ao patógeno, a cultura do pepino pode ser destruída em uma a duas semanas. Os sintomas iniciais são observados nas folhas mais velhas, mas, posteriormente, o patógeno pode infectar a folha em qualquer fase de desenvolvimento. O fungo provoca a formação de pequenos pontos, que podem ser circulares ou angulares, com coloração amarelada no centro e bordos marrom-alaranjados. Com o desenvolvimento da doença, o centro amarelado torna-se branco, variando para marrom-claro em manchas maiores. Normalmente, as lesões coalescem, atingindo uma ampla superfície da folha, a qual apresenta-se esbranquiçada e quebradiça, com aspecto rendilhado. Posteriormente, ocorre necrose dessas áreas e rompimento dos tecidos, formando buracos nas folhas. Na face inferior das folhas velhas e infectadas é comum o desenvolvimento de pontuações pretas, resultado da esporulação do fungo.
Controle: O produtor deve evitar o plantio próximo a culturas velhas e os locais com alta umidade. Em ambiente protegido recomenda-se evitar o uso de irrigação por aspersão e procurar manter o local arejado, com boa ventilação. Recomenda-se a aplicação de fungicidas protetores e sistêmicos, registrados para as culturas.