Míldio de rosa
Peronospora sparsa
Sintomas e sinais característicos compreendem o aparecimento de manchas irregulares de coloração pardacenta a violácea na página superior das folhas e crescimento micelial de aspecto cotonoso branco-acinzentado, pouco denso, na face inferior correspondente. As manchas espalham-se por toda a superfície da folha e quando chegam à base podem provocar o enrolamento, seca e queda da mesma. Em ataques severos, provoca desfolha total do ramo afetado. Geralmente, os sintomas iniciam-se no centro da planta e movem-se em direção ao ápice, chegando às extremidades dos ramos, pecíolos e brotos, que podem morrer. O ataque a botões florais promove o que alguns produtores chamam de "Louquinha", que são manchas avermelhadas nos cálices e botões florais acompanhadas de paralisação no desenvolvimento. Oósporos podem ser encontrados nos tecidos infectados. A temperatura ótima para a germinação dos esporos é de 18°C, sendo as temperaturas mínima e máxima de 5°C e 27°C, respectivamente, por um período de 24 horas. Não ocorre infecção se a umidade relativa for menor do que 85%. A presença de água livre sobre as folhas favorece enormemente o fungo. Condições de clima ameno e umidade relativa elevada, como nas regiões de baixada e muito sujeitas a neblina, são extremamente favoráveis ao desenvolvimento da doença.