Murcha-de-Sclerotium

Sclerotium rolfsii

Partes afetadas: Folhas, Caule/Ramos, Órgãos subterrâneos

Fases em que ocorre o ataque: Crescimento vegetativo, Floração, Frutificação, Germinação

Identificação: O micélio quando jovem é branco e tornando-se escuro posteriormente. Os escleródios são numerosos, arrendondados e seu diâmetro varia de 0,4 a 2 mm.

Bioecologia: Dispersão por água, implementos agrícolas e sementes contaminadas. Condições favoráveis para desenvolvimento do patógeno: temperatura entre 25 e 30ºC, umidade relativa maior do que 90% e pH do solo abaixo de 6. Solos muito úmidos favorecem o desenvolvimento do fungo. Na forma anamórfica não produz esporos nem frutificação, apresentando somente hifas. Em condições favoráveis, os escleródios podem germinar sob duas formas: micelial ou eruptiva, causando infecção nas plantas.

Sintomas: Raiz: infecção começa na região do colo, onde é observado o apodrecimento. Ocorre a formação de bolor esbranquiçado, com o passar do tempo tornam-se amarronzados, é composto por micélios e escleródios. Parte aérea: ocorre murcha da planta e clorose das folhas baixas. Tubérculos: ocorre penetração do fungo através dos estolões ou lenticelas. As lesões são facilmente identificadas, pois se apresentam como cavidades.

Controle: Plantio em solo com boa drenagem. Rotação de culturas. Aração profunda para enterrar o inóculo. Queimar os restos culturais. Utilizar sementes sadias.

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