Ácaro-branco
Polyphagotarsonemus latus
Descrição: Esta espécie de ácaro é semelhante ao ácaro rajado, polífago e cosmopolita. Além do algodão, causa danos em batata, berinjela, café, citros, feijão, mamão, manga, maracujá, morango, pêra, pimentão e uva.
Partes afetadas: Folhas, Flores, Frutos
Fases em que ocorre o ataque: Crescimento vegetativo, Floração, Frutificação
Identificação:
Ovo: Tem cerca de 0,1 mm de comprimento. Coloração branca, ovoides e com saliências na superfície.
Larva: Hexápoda de cor branca opaca.
Pupa: Similar ao adulto, porém menor. Diferentemente da larva, possui oito pernas.
Adulto: Pequeníssimo, praticamente imperceptível a olho nu. Fêmeas têm cerca de 0,15 x 0,11 mm, coloração branca a amarelada brilhante e são maiores que os machos (0,14 x 0,08 mm) hialinos e brilhantes.
Bioecologia: Ciclo de vida curto (3 a 5 dias).
Desenvolvimento favorecido por temperaturas altas, baixa umidade relativa do ar, associadas à baixa luminosidade.
Ovos colocados isoladamente na face abaxial das folhas. Até 40 ovos por fêmea.
Não tecem teia.
Disseminação pelo vento e por partes vegetais infestadas. Podem ser dispersos também transportados por moscas brancas e pulgões.
Sintomas: Ocorrem em reboleira.
Folhas: Tornam-se cloróticas e depois escurecem. Suas bordas dobram para baixo ficando coriáceas e quebradiças. Ocorre rasgaduras e as folhas se reduzem quase que somente às nervuras.
Deformação e queda das flores e frutos.
No algodoeiro, o ácaro provoca perda na produção, devido a redução no número de maçãs e diminuição na qualidade da fibra. Quando o ataque ocorre nas folhas, o sintoma geral é o escurecimento das mesmas e o posterior enrolamento dos bordos para baixo.
Controlo: Monitoramento constante da lavoura com uma lupa de 10x de aumento para detectar os primeiros focos de infestação. Medida importante devido ao curto ciclo de vida da praga.
Controle químico com produto registrado.
Realizar pulverizações com acaricidas específicos, registrados para as culturas.