Borboleta da sardinheira

Cacyreus marshalli

Sintomas: Os estragos são devido à actividade alimentar das lagartas nas inflorescências, folhas e hastes de Pelargonium spp. e Geranium spp.. Constroem galerias nestes órgãos que servem de porta de entrada a parasitas. Os sintomas variam com o tamanho da lagarta; no início da infestação elaboram galerias na página inferior das folhas e mais tarde nas hastes e inflorescências. Sem a utilização de meios de luta o ataque é tão intenso que a planta pode acabar por morrer.
Nas sardinheiras se o ataque se der acima de um ou dois gomos da zona do colo, a planta pode ainda voltar a rebentar. 

Morfologia: O ciclo de vida é composto por vários estados (ovo, lagarta, pupa e adulto), de distinta morfologia e comportamento.
Ovo: esférico, com corion irregular, ligeiramente achatado nos pólos, de cor branco a hialino, com diâmetro de 0,3 a 0,6 mm
Lagarta: verde-pálida, com comprimento entre 1 e 2 mm, com duas riscas lilases dorsais, longitudinais, cobertas por finas e longas sedas, que lhe dão um aspecto peludo. No final do desenvolvimento (quatro instares) medem cerca 13 mm e são mais escuras.
Pupa: A pupa mede cerca de 9 mm, de coloração variável, entre amarelo e castanho escuro, com duas riscas longitudinais dorsais, conservando numerosas sedas.
Adulto: A abertura alar desta borboleta é cerca de 15-27 mm, coloração na parte superior castanho escuro e franja branca e castanha. A parte inferior apresenta um desenho característico, com vários tons de castanho e branco.

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