Cochonilha, Cochonilha-pulverulenta
Pseudococcus adonidum
Ordem: Hemiptera
Família: Pseudococcidae
Hospedeiros: Persea americana, Ananas comosus, Prunus domestica, Solanum tuberosum, Solanum melongena, Diospyros kaki, Cocos nucifera, Psidium guajava, Colocasia esculenta, Manihot esculenta, Mangifera indica, Prunus persica, Pyrus communis, Vitis vinifera, Coffea sp., Malus domestica, Nerium oleander, Musa x paradisiaca, Citrus sp., Prunus salicina, Annona cherimola, Macadamia sp., Alpinia purpurata, Ficus sp., Metroxylon sagu, Diospyros sp., Albizia julibrissin, Pittosporum sp..
Partes afetadas: Folhas, Caule/Ramos, Flores, Frutos, Órgãos subterrâneos, Casca (tronco)/ cortiça.
Fases em que ocorre o ataque: Crescimento vegetativo, Floração, Frutificação.
Identificação: Corpo oval, arredondado lateralmente, a coloração varia de amarelo claro ao cinza, rosa ou lilás. Possui 3 linhas longitudinais no dorso, uma ampla linha dorsomedial e 2 linhas finas submarginais. ovissaco ausente. Podem ser observados 17 filamentos de cerdas laterais, 2 pares posteriores (todos cerca do mesmo tamanho entre si). Os pares posteriores são do mesmo tamanho ou maiores que o corpo e visivelmente maiores que os laterais. Presença de poros multiloculares ventrais restritos aos segmentos VIII e VII. Lobo penúltimo e anal com esclerotização basal conspícua. Mede mais de 65 µm de diâmetro. Não apresenta poros discoidais perto dos olhos. A fêmea desta espécie possui o corpo coberto por uma secreção pulverulenta de coloração branca. Ovo: Possui coloração amarelo palha. ninfa: Achatada, oval, amarela, com corpos lisos. A fêmea tem corpo oval e coberto com filamentos de cera. O macho é menor que a fêmea e alado (necessário para a reprodução).
Bioecologia: Ovos: Saco de ovos ausente. Os ovos, assim que colocados, podem eclodir. A variação da temperatura afeta na quantidade de ovos que serão colocados. Cada fêmea coloca de 20 a 240 ovos. Possuem coloração amarelo palha. Ninfas: Assim que os ovos eclodem deixam a mãe. Sua primeira troca da cobertura corporal ocorre em seguida à primeira alimentação. Conseguinte, ocorre a diferenciação entre machos e fêmeas começa. Os machos migram para um local seguro onde segregam casulos de cera para completar seu desenvolvimento. O tempo de estágios de desenvolvimento do macho e da fêmea varia com a temperatura. Adultos: As fêmeas vivem 2 ou 3 meses. Já os machos vivem apenas alguns dias. Ocorre principalmente na folha do hospedeiro. Sugam a seiva da planta. Formigas associadas às Cochonilhas resultam na proteção aos inimigos naturais e auxiliam na dispersão. Nos excrementos açucarados da Cochonilha há o crescimento da fumagina. Normalmente de coloração negra.
Sintomas: Acarreta o definhamento e o apodrecimento dos brotos, consequentemente causando queda da produção. A doença caracteriza-se pelo aspecto farinhento resultante da secreção cerosa que cobre o corpo do patógeno.
Controle biológico: Predadores que se alimentam de Cochonilhas e parasitas de Cochonilha.
Controle mecânico: Desalojamento de Cochonilhas pode ocorrer com a utilização de água corrente com alta pressão.
Controle físico: remover materiais e partes infectadas.