Lagarta de sete coiros

Ocnogyna baetica

Sintomatologia: Praga muito polífaga, cuja larva ataca gramíneas, linho, ervilhas, feijão e outras hortícolas, tendo como hospedeiro preferencial a faveira. Em Portugal está circunscrita ao Alentejo, sendo o seu impacto como praga dos cereais de Outono-Inverno muito pequeno, atacando apenas as searas em focos localizados.

Biologia: Antes do Inverno, os adultos fazem as suas posturas em terrenos incultos,pousios ou prados. As larvas eclodem no final do Inverno. Estas vivem em grupos de 200 a 300 até ao 3º instar, protegidas por ninhos de teia que podem chegar a ter 30 a 40 cm de diâmetro sobre a vegetação de que se alimentam. Depois da 3ª muda dispersam-se e, devido à sua voracidade, provocam os maiores estragos. Em Abril-Maio entram em ninfose (casulo) e os adultos surgem só de Setembro a Novembro. Normalmente, os adultos fazem as suas posturas em terrenos incultos, pousios ou pastagens. Após a eclosão as larvas podem invadir as searas. As chuvas outonais são favoráveis ao desenvolvimento da praga. As chuvas de Inverno podem provocar grande mortalidade nas colónias recém-formadas.

Medida de Combate:
Culturais: No Inverno devem-se inspeccionar os baldios circundantes da cultura, para detecção das teias. Lavouras e outros amanhos culturais podem destruir grande número de pupas e posturas.
Intervenções fitossanitárias: Se o número de teias for elevado, deve esperar-se até finais de Janeiro, meados de Fevereiro e realizar um tratamento com um insecticida homologado antes que as larvas abandonem as teias.

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