Lagarta mede palmo
Rachiplusia nu
Descrição: É uma praga cuja ocorrência é esporádica, no entanto trata-se de uma desfolhadora de grande importância, principalmente por atacar várias culturas, tais como alfafa, feijão, girassol, tomate e algumas hortaliças.
Sintomas: Esta lagarta provoca danos no limbo foliar, deixando apenas as nervuras principais. Com isso, a planta perde em área fotossintética, acarretando a queda da produção.
Bioecologia: Quando adultos, são mariposas que apresentam como cor predominante o marrom. A asa posterior é amarela, com o bordo externo marrom-escuro. Já a asa anterior é marrom, com um brilho cúpreo.
Os ovos são colocados isoladamente nas folhas e têm coloração verde. Após a eclosão, surgem as lagartas de coloração verde-clara, com duas linhas de cor branca no sentido longitudinal do corpo. Apresentam três pares de falsas pernas e possuem mandíbula com dentes internos. As pupas são encontradas presas às folhas e são verdes, com manchas marrons. O ciclo biológico dessa praga completa-se em aproximadamente em 25 dias.
Danos: As lagartas atacam as folhas, raspando-as enquanto são pequenas, ocasionando pequenas manchas claras; à medida que crescem, ficam vorazes e destroem completamente as folhas, podendo danificar até as hastes mais finas.
Controlo: O controle químico desta lagarta quando ocorrendo só ou associada à lagarta da soja, deve ser feito quando forem encontradas, em média 40 lagartas grandes por pano de batida, ou se a desfolha atingir 30% até o final do florescimento, ou 15%, tão logo apareçam as primeiras flores.