Lagarta-mede-palmo-do-café
Oxidia saturniata
Descrição: O ataque ocorre através das formas jovens (larvas) de borboletas ou de mariposas. Dentre as diversas espécies, tem sido mais comum, ultimamente, a ocorrência das lagartas conhecidas como mede-palmos, do gênero Oxidia. Elas mantém um ataque(maior ou menor) praticamente o ano todo. Não se conhece bem as razões de surtos e também da permanência de ataques, constantes. Sabe-se que parte do problema está relacionado a desequilíbrios, causados por us de defensivos ou por estiagens. Esses fatores agem reduzindo os inimigos naturais das lagartas(dípteros e micro-organismos) e, assim, o ataque se agrava.
Sintomas: Os sintomas do ataque de lagartas podem ser de 3 tipos:
a) a raspagem do limbo foliar, normalmente pelas lagartas novinhas e por uma das espécies.
b) Furos pequenos ou grandes no limbo foliar.
c) Comeduras nas laterais das folhas, podendo destruir grande porção da folha.
Danos: Os prejuízos causados pelo ataque das lagartas de folhagem são de 2 tipos:
a) os danos diretos, pela redução da área foliar, incidindo, principalmente, sobre a folhagem mais nova,
b) os indiretos, com as lesões das lagartas abrindo caminho para a entrada de fungos e bactérias, como Phoma-Ascochyta e Pseudômonas. Esse prejuízo indireto é mais grave nas regiões frias e úmidas.
Controlo: O controle das lagartas tem se tornado difícil, muitas vezes sendo necessário usar 2-3 aplicações foliares de inseticidas para controlá-las adequadamente. Isto ocorre pela presença, ao mesmo tempo, de diversas fases do inseto, sendo os inseticidas dirigidos para matar apenas as larvas. Também, a menor eficiência pode estar ligada à ação restrita(ingestão) na maioria dos produtos usados. Os ativos mais indicados para controle químico são – Inseticidas piretróides (para lagartas mais jovens), o Lannate e, ultimamente, também o Rynaxipyr (Altacor), quando associado ao controle do bicho-mineiro, este também uma lagarta de lepidóptero.