Moscas-sul-americana
Anastrepha fraterculus
Descrição: Esta espécie ocorre principalmente em abacate, ameixa, café, caqui, citros, figo, goiaba, maçã, manga, maracujá, marmelo, nêspera, pêra, pêssego, tomate e uva.
Danos: Os adultos fazem a postura nos frutos. As larvas penetram no fruto e alimentam-se do seu interior, podendo destruí-lo completamente.
Controlo: O controle cultural é feito através da destruição das frutas silvestres próximas ao pomar e de frutos caídos no chão. O controle biológico é exercido, principalmente, com a liberação de microhimenopteros nos pomares.
Antes de fazer o controle químico da infestação, é necessário fazer o monitoramento com o uso de armadilhas, para se obter dados sobre a presença e população das moscas.
Para monitoramento desta espécie utiliza-se armadilhas do tipo McPhail ou armadilhas confeccionadas de embalagens plásticas, contendo atrativos alimentares. Esta armadilha também captura moscas da espécie Ceratitis capitata. Como atrativo alimentar pode ser utilizada proteína hidrolisada a 5%, melaço de cana a 10%, sucos de frutas, açúcar mascavo, vinagre de vinho e torula, sendo que o melaço de cana é considerado mais eficiente. Pode-se, também, misturar a proteína com melaço, na proporção de 2,5 e 5% respectivamente, visando melhorar a eficiência atrativa. A avaliação e troca do atrativo devem ser realizadas a cada 10 ou 15 dias. Para se evitar a rápida decomposição pode-se estabilizar o atrativo com Bórax (pH entre 8,5 e 9,0).
O nível de controle para este gênero, capturadas com armadilha tipo McPhail, é de um adulto/armadilha/dia ou de sete adultos/armadilha/ semana. O controle é realizado com a aplicação de iscas tóxicas, que consiste em uma mistura composta por substância atrativa, proteína hidrolisada ou melaço, na diluição de 5 e 10% respectivamente, e inseticida.