Piolho-negro
Toxoptera aurantii
Descrição: Insetos de forma arredondada, medindo de 2 a 3 mm de diâmetro, achatados e de coloração verde clara a castanha. Apresentam formas aladas e ápteras.
E no T. aurantii quer as forma ápteras como as aladas são de cor castanho-escura, com ninfas baças e os adultos brilhantes. Os sifões e a cauda são pretos. É uma espécie polífaga, mas em regiões de clima temperado manifesta uma clara preferência pelos citrinos. Vive principalmente sobre árvores ou arbustos de folha persistente (por exemplo Citrus sp., Pittosporum sp., Camellia sp., Rhamnus sp., cafeeiro, cacaueiro, chá) e, ainda, em trepadeiras de folha persistente, e mais raramente em plantas de folha caduca. A temperatura óptima de desenvolvimento é de 20ºC. Em Espanha é considerada como uma espécie que apresenta um maior desenvolvimento populacional em limoeiro.
A presença dos afídeos na cultura está sujeita aos condicionalismos ambientais e estado fenológico da cultura. São particularmente importantes no período primaveril, podendo surgir infestações com alguma importância no Outono, em pomares desequilibrados ou com condições edafo-climáticas favoráveis. Os afídeos são polífagos, anolocíclicos e heteróicos. Têm reprodução partenogénica, completando um elevado número de gerações sobre este hospedeiro secundário. Os afídeos alados são o foco de contaminação no pomar, dando origem a uma geração áptera que vai infestar a jovem rebentação; os afídeos ápteros podem originar ninfas ápteras ou aladas responsáveis pela sua disseminação no pomar.
Danos: Folhas retorcidas e deformadas devido à sucção de seiva.
Controlo: Realizar inspeções periódicas visando detectar a presença de folhas retorcidas, bem como da praga, principalmente nos períodos de renovação foliar. Detectado o dano, realizar pulverizações com inseticidas somente nas áreas foco durante o período de surto.
Produtos fitofarmacêuticos
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