Psila

Psylla pyri

Sintomatologia: Hiberna na forma de adulto em locais abrigados na pereira e, secundariamente, noutras plantas à volta do pomar. No início do período vegetativo efectua a postura na base dos gomos.

Biologia: Em Portugal, as primeiras posturas têm início a partir de princípios de Fevereiro. As ninfas alimentam-se da seiva, desvitalizando a planta e simultaneamente excretam abundante melada. Após 5 mudas os adultos desta geração efectuam a postura na página inferior da folha.
As ninfas eclodidas concentram-se sobretudo na extremidade dos ramos constituindo colónias, voltando às folhas antes de passarem a adultos. Nas nossas condições estão referenciadas 7-8 gerações por ano, havendo sobreposições de gerações, isto é, em dada altura encontram-se no pomar ovos, larvas e formas adultas de psila da pereira.

Inimigos naturais: destacam-se alguns predadores como os antocorídeos e coccinelídeos.

Danos: resultam da desvitalização dos orgãos atacados como consequência do tipo de alimentação do insecto, e indirectamente, pela excreção de melada. Esta, além de provocar graves queimaduras sobre a folhagem, atrai as formigas e favorece o desenvolvimento de fumagina. Também pode causar desfoliações mais ou menos acentuadas.

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