Tamanduá-da-soja
Sternechus subsignatus
Descrição: O tamanduá ou bicudo da soja, é considerado um inseto de difícil controle.
Danos: O adulto raspa o caule e desfia os tecidos no local do ataque. Quando a população é alta e ocorre na fase inicial da cultura, o dano é irreversível e as plantas morrem podendo haver perda total de parte da lavoura. Quando o ataque acontece mais tarde e as larvas se desenvolvem na haste principal, formando galhas, a planta pode quebrar pela ação do vento e das chuvas.
Controlo: A rotação de culturas é a técnica mais eficiente para o seu manejo, mas sempre associada a outras estratégias, como plantas-iscas e controle químico na bordadura da lavoura. Resultados recentes de pesquisas têm mostrado reduzido percentual de plantas mortas e danificadas e maior produtividade, no final do período de rotação soja-milho-soja, quando comparado ao monocultivo de soja.
Assim, onde forem detectadas larvas no solo, na entressafra, pelo processo acima descrito, é indicado substituir a soja por uma espécie não hospedeira (milho, milheto, sorgo ou girassol), para interromper o ciclo biológico do inseto. Aumenta a eficiência de controle circundar a espécie não hospedeira com uma hospedeira preferencial (soja, feijão ou lab-lab), que funcionará como planta-isca, atraindo e mantendo os insetos na bordadura da lavoura. Nesse caso, pulverizar com inseticida químico apenas uma faixa de 25 m na face interna dessa bordadura, nos meses de novembro e dezembro, quando a maior parte dos adultos sai do solo, e repetir o controle sempre que o inseto atingir os níveis de dano, conforme a fase da cultura.
As pulverizações noturnas, entre às 22 h e às 2 h, são mais eficientes, pois a maioria dos adultos, nesse período, encontra-se na parte superior das plantas, em acasalamento. Em área não infestada, em região onde ocorre essa praga, para evitar que o inseto infeste toda a lavoura, semear uma bordadura de 40 a 50 m de largura, com sementes de soja tratadas. Outra forma de controle do inseto na bordadura de plantas-iscas é o controle mecânico, roçando a soja e, conseqüentemente, matando as larvas presentes nas plantas.
Essa operação deve ser feita aos 40-50 dias após a detecção das primeiras hastes de soja raspadas pelos adultos, matando as larvas antes de sua entrada no solo para hibernação.
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/3/36/363/363ce10f-0151-4d48-a339-fab6de5b45d3.jpg)
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/1/16/169/16957fcd-a90f-4581-b5b5-b1aca9a297eb.jpg)
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/f/f4/f4b/f4b3f45b-8b64-436c-bd7b-663143411aeb.jpg)
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/9/94/943/943ac31a-f70a-4abb-a31e-2dba828f263e.jpg)
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/9/9c/9c8/9c8b6c73-c62c-4150-9247-55a9404ed22a.jpg)
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/8/89/893/89332c37-cc2a-4532-90c2-4759f32a236c.jpg)
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/d/d2/d28/d284db64-da9e-44e2-930e-e2e1d55b762f.jpg)
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/a/ab/ab8/ab8bae72-f89b-422b-8444-1217927968ef.jpg)
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/c/cf/cfc/cfcb80ee-f523-422b-b558-3e1a59acf83f.jpg)
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/9/90/907/907a6e9d-dd8b-4b4e-9f93-cde264154185.jpg)
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/0/09/09d/09d23c52-b948-43c8-a486-b2129b727a6d.jpg)
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/5/51/51e/51eeefd5-20e6-4585-a3b7-b8852950f87d.jpg)
![](https://static.catalog.farmis.lt/problems/6/62/622/622dcc7a-0356-45e5-af03-bd39a5efd0fa.jpg)