Tetranychus turkestani

Tetranychus turkestani

Ordem: Acarida

Família: Tetranychidae

Status Regulatório: Praga quarentenária ausente

Partes afetadas: Folhas, Caule/Ramos, Frutos

Fases em que ocorre o ataque: Crescimento vegetativo, Floração, Frutificação

Identificação: Ovos: são esféricos, translúcidos e invisíveis a olho nu. Jovens e adultos: podem ser esbranquiçados, amarelados, esverdeados, vermelho ou marrom, com manchas escuras em ambos lados no dorso que são mais nítidas na fase ninfal. Na fase adulta possuí menos de 0,5 mm de comprimento. Possuem 08 pés, dois ocelos vermelhos, geralmente podem ser vistos próximo a cabeça. O corpo é de formato oval.

Bioecologia: Tetranychus turkestani é responsável por causar perdas significativas a culturas hortícolas, tanto no campo quanto em estufas. É uma espécie cosmopolita e polífaga, sendo conhecida em ecossistemas tropicais pelo danos que causa em cucurbitáceas, leguminosas e em culturas hortícolas. Os ácaros hibernam no inverno e ficam ativos em períodos quentes. A hibernação no período frio pode ocorrer em cascas, folhas e na camada superior do solo sob as plantas. A fêmea pode iniciar uma nova população de maneira independente. Fêmeas que nunca copularam produzem ácaros do sexo masculino, com os quais ela podem acasalar e dar origem a fêmeas. Uma fêmea pode colocar 40-50 ovos durante a fase de vida adulta. Após a eclosão dos ovos, o período de crescimento de juvenis para adultos varia de acordo com a temperatura, de 5 a 7 dias no verão, quando as temperaturas são mais elevadas, ou um mês durante os períodos frios. Estudos mostram que, quando mantidas sobre a temperatura de 30°C, a fêmea adulta vive aproximadamente 58 dias. No mesmo estudo, mostra-se que a fecundidade média foi de 175 ovos por fêmea. Os ácaros alimentam-se da superfície inferior da folha. Quando em populações elevadas produzem teias nas folhas e no caule da planta infestada.

Sintomas: Folhas: manchas (pálidas, prateadas ou bronzeadas - de acordo com o nível de infestação), queda precoce, teias sobre as folhas. Fruto: redução no tamanho.

Controlo: Controle químico: o uso irregular de pesticidas contribuiu para o desenvolvimento de resistência a muitos acaricidas, tornando assim o controle químico difícil. Uma importante forma de controle seria a utilização de cultivares resistentes. Entretanto, deve-se avaliar o risco de afetar a densidade populacional de pragas e a eficiência de inimigos naturais. Controle biológico: estudos mostram a eficiência de algumas espécies no controle da população de T. turkestani. A título de exemplo podemos citar o coleóptero da espécie Stethorus gilvifrons e o ácaro da espécie Phytoseiulus persimilis.

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