Vaquinha-verde-amarela

Diabrotica speciosa

Ordem: Coleoptera.

Família: Chrysomelidae.

Hospedeiros: Arachis hypogaea, Solanum tuberosum, Ipomoea batatas, Solanum melongena, Beta vulgaris, Daucus carota, Pisum sativum, Phaseolus vulgaris, Helianthus annuus, Colocasia esculenta, Manihot esculenta, Citrullus lanatus, Cucumis melo, Zea mays, Cucumis sativus, Capsicum annuum, Raphanus sativus, Glycine max, Solanum lycopersicum, Zingiber officinale, Arracacia xanthorrhiza, Chrysanthemum sp., Capsicum sp., Dianthus caryophyllus, Cucurbita sp., Prunus sp., Vigna sp., Brassica sp., Vitis sp., Solanum mauritianum, Brassica napus.

Partes afetadas: Folhas, flores, frutos, órgãos subterrâneos.

Fases em que ocorre o ataque: Crescimento vegetativo, floração, frutificação, germinação.

Identificação:
Ovo: Mede cerca de 0,5 mm de diâmetro, de coloração branca a amarelo pálido. Larva: Tem três estádios larvais, podem atingir 12 mm de comprimento e 1 mm de diâmetro. Formato vermiforme, de coloração esbranquiçada com a cabeça e extremidade do abdômen de coloração preta. Pupa: Mede cerca de 6 mm de comprimento, coloração branca e de formato oval. Adulto: cor verde e amarela e mede cerca de 6 mm de comprimento.
Bioecologia:
Ovos ficam localizados no solo ao redor das plantas e o período de incubação é de 6 a 8 dias. Período médio larval é de 18 dias e períodos pré-pupal e pupal são de 5 e 7 dias. Solos ricos em matéria orgânica e com umidade favorecem a biologia das larvas. O ciclo de vida total pode variar de 41 a 55 dias para os machos e 51 a 58 dias para as fêmeas. Transmissor das viroses: Squash mosaic virus (SqMV), Bean rugose mosaic virus (BRMV)

Sintomas: As larvas, ao se alimentarem das raízes, interferem na absorção de nutrientes e água. Plantas menos produtivas e redução da sustentação das mesmas – sujeitas ao acamamento. Adultos causam a desfolha, reduzindo área fotossintética e podem ser vetores de patógenos.

Controlo: Eliminação de restos culturais, uso de lavoura-armadilha (plantio antecipado de cultura hospedeira). Uso de armadilhas luminosas (apenas capturam adultos) para monitoramento e emprego de iscas atrativas utilizando inseticidas (iscas: Lagenaria vulgaris ou Cerathosantes hilaria). Controle químico: O uso de inseticidas granulados ou em pulverização no sulco de plantio são alternativas eficientes para o controle da larva, segundo prescrição. Vários inimigos naturais são descritos atacando adultos e larvas de D. speciosa. Dentre eles Celatoria bosqi (Diptera, Tachinidae), Centistes gasseni (Hymenoptera, Braconidae), os fungos Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae e Paecilomyces lilacinus.