CLINIC DIRECT 360

Fabricante
NUFARM
Categoria
Herbicidas
Registado até
N/A
Número de registro
0884
Materiais ativos
Ligações

INDICAÇÕES RELATIVAS À SUA UTILIZAÇÃO (INCLUINDO AS PRECAUÇÕES BIOLÓGICAS)
CLINIC DIRECT 360 é um herbicida sistémico de pós-emergência com base em glifosato. Derivado da glicina. Absorvido pelas folhas e caules. Rápida translocação através do simplasto. Inibe a biossíntese do aminoácido shiquimato (inibindo a actividade da enzima (5-enolpiruvil-shiquimato-3-fosfato) sintase, EPSP sintase).
CLINIC DIRECT 360 é indicado para o controlo de infestantes anuais e vivazes na vinha, pomares de pereiras, macieiras, citrinos, pessegueiros, nectarinas, damasqueiros, cerejeiras, amendoeiras, olivais, actinídia (kiwi), ameixeiras, aveleiras, nogueiras, pousios, marachas dos arrozais, renovação de pastagens, antes da sementeira de cereais, antes da instalação de culturas e em técnicas de sementeira directa, e em zonas não cultivadas/vias de comunicação (áreas industriais, arruamentos, caminhos, bermas de estradas, campos de aviação, campos de jogos, cemitérios, vias férreas). Este herbicida é igualmente recomendado para combater as infestantes aquáticas e não é activo sobre musgo.

ÉPOCAS E CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO
Aplicar as doses mais elevadas de CLINIC DIRECT 360 no caso de infestações mais intensas e desenvolvidas. Em aplicações localizadas sobre manchas de infestantes vivazes aplicar caldas de CLINIC DIRECT 360 à razão de 1.5%. Em aplicações de
Outono debaixo das copas das oliveiras podem-se utilizar 2-3 litros de CLINIC DIRECT 360 por hectare, para o controle de infestantes anuais, mesmo quando haja azeitona caída, aplicando-se para esta azeitona o intervalo de Segurança estabelecido.
As aplicações devem ser feitas em pós-emergência das infestantes. No fim do Inverno início da Primavera, recomenda-se esperar até que a maioria das infestantes anuais a controlar apresente área foliar adequada que permita a máxima absorção de produto.
- Infestantes anuais: a aplicação deve realizar-se quando as infestantes se encontrem nas primeiras fases de desenvolvimento.
- Infestantes vivazes: realizar as aplicações quando as infestantes se encontrem em crescimento activo.
- Silvas: a aplicação deve ser feita logo a seguir à maturação da amora. Caso não haja a possibilidade de tratar as silvas em
Setembro/Outubro poder-se-á fazer uma aplicação mais tardia (Novembro).
- Fetos: realizar a aplicação quando estes tiverem as folhas completamente abertas, mas ainda verdes.
- Caniços: a aplicação contra o caniço deve ser efectuada no início da floração.
- Marachas dos arrozais: aplicar após a colheita do arroz, enquanto as infestantes estiverem verdes ou durante o ciclo da cultura em aplicações localizadas (com campânula).

MODO DE APLICAÇÃO
Calibrar adequadamente o pulverizador, calculando o volume de calda a utilizar por hectare, de modo a assegurar a distribuição uniforme da calda.
A quantidade de produto e o volume de calda devem ser calculados em função da área a aplicar. Para diminuir o risco de arrastamento evitar pressões superiores a 2 kg/cm2 e uso de atomizadores. Aplicar em condições de pouco vento. O volume de calda habitual a utilizar é de 200 a 600 litros por hectare. No entanto, a aplicação de menores volumes de calda, em geral, aumenta a eficácia do produto. Após o tratamento, lavar o material várias vezes com água e detergente, após prévia remoção dos bicos e dos filtros que devem ser lavados separadamente. Durante a limpeza do equipamento, conservar o adequado equipamento de protecção individual.
Nas pulverizações com equipamento manual só podem ser utilizados pulverizadores centrífugos.