Capim-amargoso
Digitaria insularis
Gramínea anual entouceirada, costuma ocupar áreas de pastagens, de lavouras anuais e perenes. Ocorre em áreas hortícolas e em pomares de maçã e goiaba. Frequente em terras abandonadas, terrenos baldios e margens de rodovias e estradas, o que favorece a rota de dispersão. Prefere locais secos, mas instala-se também em locais úmidos. Forma compostos alelopáticos que inibem o desenvolvimento da alface. Hospedeira do fungo Puccinia oahuensis.
Apresenta caule subterrâneo do tipo rizoma e colmos aéreos, cilíndricos e canaliculados, que podem chegar a 1 metro de altura, pouco ou nada ramificado. Folhas com bainha aberta que envolve quase todo o entrenó, lígula membranácea curtíssima e colar evidente. Lâmina linear-lanceolada com esparsos pelos em ambas as faces e margens finamente serrilhadas. Inflorescência do tipo panícula, ramificada e terminal, constituída por numerosas espigas, compressa quando jovem e laxa e pendente para um lado quando adulta. Espigas de coloração branco-prateada contendo numerosas espiguetas rodeadas por pelos sedosos. A planta pode ser reconhecida em campo por meio da inflorescência laxa, pendente e de coloração branco-prateada na maturação. Fruto do tipo cariopse, o qual é uma das unidades de dispersão, juntamente com a fragmentação do rizoma.