Caruru-de-mancha
Amaranthus viridis
Espécie herbácea anual que se desenvolve em todo o País, ocupando áreas com cultivos de batata, beterraba, cebola, cenoura e tomate. Ocupa ainda áreas com plantio de banana, mamão, manga, maracujá e pomares de laranja e goiaba. Fornece abrigo e alimentação para ninfas e adultos da mosca-branca, Bemisia tabaci raça B, responsável pela transmissão do Begomovirus, que ataca principalmente a cultura do tomate. Hospedeira do fungo Verticillium dahliae, responsável pela murcha-vascular nas culturas do tomate, berinjela, jiló, quiabo, morango e cacau, e ainda de ácaros do gênero Brevipalpus. Forma compostos alelopáticos. Considerada planta apícola.
Apresenta caule ereto ou decumbente, com predomínio de coloração verde, podendo apresentar pigmentação vermelha. Folhas simples alternadas, com longo pecíolo verde ou avermelhado. Limbo lanceolado com manchas irregulares nos tons róseos, acinzentados ou avermelhados. Margem levemente ondulada e ápice com pequena reentrância. Inflorescência axilar e terminal do tipo espiga de glomérulos de coloração verde. As flores são de sexo separado, ficando as masculinas nas pontas das inflorescências e as femininas na base. Tanto as masculinas como as femininas são rodeadas por brácteas e tépalas em número de 3 a 4, de coloração verde-clara, as quais substituem o cálice e a corola de cada flor. Fruto seco indeiscente. A singularidade desta espécie está nas folhas, que se apresentam sempre com máculas de coloração diferente, podendo ser grandes ou pequenas e distribuídas aleatoriamente. Propaga-se por meio de sementes.