Conteira
Hedychium gardnerianum
Nomes vulgares: conteira, roca-da-velha, choupa, roca-de-vénus, bananilha, roca-do-vento, rubim, florde-besouro
Família: Zingiberaceae
Estatuto em Portugal: espécie invasora.
Sinonímia: Gamochilus speciosus T. Lestib., Hedychium pallidium Regel, Hedychium gardnerianum var. pallidium Regel
Como reconhecer: Erva perene até 1,5-3 m, com rizomas de grandes dimensões, de caules folhosos e flores aromáticas dispostas em grandes inflorescências eretas.
Folhas: alternas, oblongas a lanceoladas, sésseis, acuminadas, inteiras, com 20-60 x 5-12,5 cm, verdeescuras e glabras na páginas superior e esparsamente pubescentes e esbranquiçadas na página inferior.
Flores: amarelas com um só estame vermelho, tubulosas, dispostas em inflorescências eretas (espigas), ovoides, com 15-20 x 8 cm.
Frutos: cápsulas até 1,5 cm comprimento, vermelho-alaranjadas por dentro, contendo numerosas sementes pequenas (5-6 mm), avermelhadas e envoltas por um arilo.
Floração: julho a outubro.
Impactes nos ecossistemas: O crescimento rápido leva à formação de áreas densas impenetráveis que impedem o desenvolvimento da vegetação nativa.
Impactes económicos: Custos elevados na aplicação de medidas de controlo. Nas margens das ribeiras, quando ocorrem em grande número, pode obstruir os canais de drenagem aumentando, consequentemente, o risco de inundações.
Controlo: O controlo de uma espécie invasora exige uma gestão bem planeada, que inclua a determinação da área invadida, identificação das causas da invasão, avaliação dos impactes, definição das prioridades de intervenção, seleção das metodologias de controlo adequadas e sua aplicação. Posteriormente, será fundamental a monitorização da eficácia das metodologias e da recuperação da área intervencionada, de forma a realizar, sempre que necessário, o controlo de seguimento.