Corda-de-viola

Ipomoea aristolochiaefolia

Espécie herbácea anual, vegetando junto a culturas anuais de verão e de inverno, áreas ocupadas com plantios de batata, pomares de laranja e goiaba e em cultivos de banana e uva. Planta apícola.
Apresenta caule avermelhado do tipo trepador volúvel, muito ramificado e recoberto por esparsos pelos esbranquiçados. Os ramos enrolam-se nas plantas cultivadas, dificultando a colheita. Folhas simples, pecioladas, dispostas de forma alternada. Limbo cordiforme com base cordata e ápice agudo, piloso na face superior, glabro na inferior e com as margens inteiras, as quais podem exibir dentes distribuídos irregularmente na porção apical da folha. Inflorescência axilar constituída por pseudodicásios, contendo geralmente 2 a 3 flores. Flores com pedúnculos grossos e achatados, cálice com 5 sépalas lanceoladas de ápice agudo, a externa normalmente apresenta rugosidades, corola rósea ou lilacina, contendo 5 pétalas soldadas formando um tubo largo, purpúreo internamente, androceu com 5 estames e gineceu bicarpelar. Fruto seco do tipo cápsula. Pode ser reconhecida em campo pelas folhas, que se apresentam sempre cordiformes e recobertas por pelos esbranquiçados na face superior ou ventral. Propagação por meio de sementes.
É uma das plantas daninhas mais sérias de culturas anuais e perenes das regiões Centro e Sul do país. É particularmente indesejada em lavouras de cereais devido a dificuldade causada à colheita mecânica, além de conferir alta umidade aos grãos. Por outro lado é muito difícil de ser controlada.