Silvas, Amoreira-silvestre

Rubus fruticosus

As amoras-silvestres são os frutos (Etério ou poliaquénio) de arbustos (amoreira-silvestre) do género Rubus, vulgarmente designados como silvas, da família das rosáceas. As plantas crescem até 3 metros. Os frutos são usados para a composição de sobremesas, compotas, e por vezes vinho. São muitos os tipos do que é vulgarmente designado como "amora" – incluindo muitas cultivares híbridas, com mais de duas espécies ancestrais. O conhecido "tempo das amoras" inicia-se oficialmente no dia 17 de Junho e prolonga-se durante as semanas seguintes.
A cultivar Marionberry nasceu do cruzamento entre a amora tipo Olallieberry e o tipo Chehalem, de modo a conjugar as qualidades organolépticas dos dois tipos de fruta. A Olallieberry, por sua vez, resulta do cruzamento das amoras-framboesas com youngberry (que, por sua vez, resulta do cruzamento de amoras-pretas com amoras-silvestres).
As silvas são composta por longos caules curvos, com acúleos curtos, levemente encurvados. Quando os caules contactam com o solo desenvolvem, frequentemente, raízes laterais, dando origem a um novo pé de silva (reprodução assexuada), tornando-se uma espécie persistente, colonizando vastas áreas por longos períodos. Tolera facilmente solos pobres, sendo uma das primeiras plantas a colonizar baldios e terrenos de construção abandonados. As suas folhas são simples ou compostas, frequentemente trifoliadas. As flores brancas ou rosadas, florescem de Maio a Agosto (no hemisfério norte), dando, após a frutificação, as amoras de uma cor vermelha e, depois, negra.

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