Psilídio

Triozoida limbata

Partes afetadas: Folhas

Fases em que ocorre o ataque: Crescimento vegetativo, Floração, Frutificação

Identificação:
Ovos: coloração branco-pérola, 0,29 mm de comprimento por 0,10 mm de largura.
Ninfas: coloração rósea, cobertas com secreções de cera de cor esbranquiçada.
Adulto: possui asas transparentes e sem estigma e apresentam as nervuras radial, média e primeira cubital saindo de um mesmo ponto.
Macho: mede 2 mm, possui coloração esverdeada, com a face dorsal do tórax e abdome de coloração preta.
Fêmea: coloração verde amarelada em todo o corpo e mede 2,4 mm.

Bioecologia: A postura acontece ao longo dos posteiros e folhas novas, colocando cerca de 19 a 92 ovos por fêmea.
Ninfas sugam a planta, causando formação de galhas foliares.
A população do inseto é menor entre os o meses de maio a julho e as maiores densidades ocorrem entre setembro a novembro.

Sintomas: Formação de galhas foliares. Inicialmente, enrolamento nas bordas das folhas tornando-se amarelas ou avermelhadas e posteriormente com aspecto necrosado,o que pode levar à queda das folhas. Presença de colônias de ninfas no interior das partes enroladas, recobertas por secreção cerosa entre gotículas de substância açucarada e esbranquiçada.

Controle biológico: A praga possui diversos inimigos naturais. Dentre estes, os parasitóides do gênero Psyllaephagus sp., predadores como Allograpta obliqua, Ocyptamus sp., Olla v-nigrum, e os pertencentes à família Syrphidae e Vespidae.

Controle químico: Uso de inseticidas fosforados.

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