Provado 200 SC

Fabricante
BAYER
Categoria
Inseticidas
Registrado até
N/A
Número de registo
6301
Materiais ativos

Obs.: Este produto não está cadastrado na Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná para as culturas de mamão e manga, e para os alvos Myzus persicae na cultura da berinjela e Thrips palmi na cultura do melão não podendo ser temporariamente receitado / recomendado nesse Estado.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
Nas indicações com faixa de doses, utilizar a dose maior quando constatada forte infestação e condições ideais para o desenvolvimento da praga.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Para mosca-branca iniciar a aplicação logo após o aparecimento da praga e reaplicar no máximo 3 vezes com intervalo de 3 - 7 dias, seguindo o ciclo das mesmas, fazendo rotação com produtos que possuam mecanismos de ação diferentes.
Para alface fazer no máximo 3 aplicações, com intervalo de aplicação de 7 dias, iniciando-se logo após o aparecimento da praga.
Em algodão iniciar o controle quando em 7 das 10 plantas examinadas, as folhas estiverem começando a se deformar e existirem pulgões vivos. É importante o controle até 50 - 60 dias após a emergência das plantas. Para mosca-branca, iniciar a aplicação logo após o aparecimento da praga e reaplicar seguindo o ciclo da mesma, fazendo rotação de produtos que possuam diferentes mecanismos de ação sobre os insetos. Fazer no máximo 4 aplicações/ ciclo da cultura.
Em alho fazer no máximo 5 aplicações, com intervalo de aplicação de 10 dias, iniciando-se logo após o aparecimento da praga.
Para banana, o produto deve ser aplicado logo após o aparecimento das pragas, repetindo-se a aplicação a cada 7 a 10 dias, quando houver reinfestação. Realizar no máximo 2 aplicações.
Em batata, fazer no máximo 3 aplicações, com intervalo de aplicação de 15 dias, iniciando-se logo após o aparecimento da praga.
Para berinjela, fazer no máximo 4 aplicações, com intervalo de aplicação de 5 dias, iniciando-se logo após o aparecimento da praga. 
Para cebola, aplicação única, no início do aparecimento da praga.
Em citros fazer no máximo 4 aplicações, com intervalo de aplicação de 14 dias, iniciando-se logo após o aparecimento das pragas. Para o controle da cigarrinha-da-cvc (Oncometopia faciallis), adicionar óleo vegetal a 0,25 %, e para o controle do Psilídio (Diaphorina citri), e mosca-negra-doscitros (Aleurocanthus woglumi), adicionar 0,5 % de óleo mineral ou vegetal.
Em aplicações via aeronave, na cultura de citros:
- Não aplicar o produto no período de 10 dias antes e após a florada principal.
- Não pulverizar sobre as bordaduras. Essas áreas devem ser tratadas via trator.
- A concentração de produto deve ser ajustada de forma a distribuir a mesma dose por hectare (quantidade de produto por unidade de área tratada).
Para couve e uva, realizar no máximo 3 aplicações, com intervalo de aplicação de 7 a 10 dias, iniciando-se logo após o aparecimento da praga.
Em feijão, fazer no máximo 3 aplicações, com intervalo de aplicação de 14 dias, iniciando-se logo após o aparecimento da praga.
Em goiaba e mamão fazer no máximo 4 aplicações, com intervalo de aplicação de 7 a 10 dias, iniciando-se logo após o aparecimento da praga.
Para manga, recomenda-se iniciar o controle logo após a constatação da praga e repetir a aplicação caso seja necessário. Realizar no máximo 2 aplicações.
Em maracujá, fazer no máximo 4 aplicações, com intervalo de aplicação de 7 a 12 dias, iniciando-se logo após o aparecimento da praga.
Para melancia, pepino e pimentão, realizar no máximo 3 aplicações, com intervalo de aplicação de 3 a 7 dias, iniciando-se logo após o aparecimento da praga.
Para melão, fazer no máximo 5 aplicações, com intervalo de aplicação de 7 dias, iniciando-se logo após o aparecimento da praga.
Em tomate, fazer no máximo 5 aplicações, com intervalo de aplicação de 4 dias, iniciando-se logo após o aparecimento da praga.
Para as culturas que normalmente exigem um elevado número de aplicações durante o ciclo vegetativo, tecnicamente é recomendada a rotação com inseticidas de grupos químicos e modo de ação diferentes, visando o não aparecimento de pragas resistentes.

MODO DE APLICAÇÃO
Aplicação aérea: Nas culturas da banana e citros, utilizar barras equipadas com bicos de jato cônico vazio da série “D”, micronair ou similar, com a combinação adequada de difusor (core) que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 80 gotas/cm2 . Recomenda-se o volume de 30 - 40 L / ha de calda, altura de voo de 2-3 m do alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15 - 18m.
Aplicação terrestre: O produto deve ser diluído e aplicado na forma de pulverização, com equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado). Os equipamentos devem ser dotados com bico de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micra e densidade acima de 200 gotas/cm². Nas culturas de algodão e feijão, utilizar 200 - 300 L de calda/ha. Para alface, no controle de Myzus persicae e Frankliniella schultzei, utilizar um volume de calda de 500 L/ha e para Thrips tabaci, utilizar 1000 L de calda/ha. Em berinjela, melão e tomate, utilizar 800 - 1000 L de calda/ha. Para batata, 600 - 800 litros/ha. Para citros, no controle de Phyllocnistis citrella, Toxoptera citricida, Oncometopia facialis, Orthezia praelonga e Aleurocanthus woglumi utilizar 1800 - 2000 L de calda/ha e para Diaphorina citri recomenda-se 500 L/ha acompanhado de um óleo mineral a 0,5 %. Na cultura da banana, empregar 500 L/ha. Para as culturas de couve, mamão e manga recomendase 300 L de calda/ha. Nas culturas de melancia, pepino e pimentão o volume de calda necessário é de 200 L/ha. Para o maracujá, 1000 L de calda/ha. Na cultura da uva emprega-se 2000 L/ha. Para goiaba, utilizar 10 L de calda por planta. Nas culturas de alho e cebola, recomenda-se adicionar espalhante adesivo à calda e a aplicação é feita com pulverizadores de barra equipado com bicos cônicos,utilizando-se 500 - 800 L de calda/ha. Em crisântemo, gérberas e poinsétia o produto é aplicado na forma de pulverização, utilizando-se 1000 L de calda/ha.
Condições Climáticas
Aplicação aérea:
-Temperatura: < 30º C
-Velocidade do vento: entre 2,0 km/h e 10 km/h
-Umidade relativa: superior a 60 %
Aplicação terrestre:
-Temperatura: < 30º C
-Velocidade do vento: < 15 km/h
-Umidade relativa: superior a 60 %

INTERVALO DE SEGURANÇA
Alface, couve e melão ...............................................................................................................14 dias
Algodão e alho ..........................................................................................................................30 dias
Batata, cebola, citros e feijão ......................................................................................................21 dias
Banana, berinjela, goiaba, mamão, manga, maracujá, melancia, pepino, pimentão, tomate e uva .....07 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
O inseticida PROVADO 200 SC contem o ingrediente ativo lmidacloprido. Na classificação de mecanismos de ação de inseticidas do IRAC pertence ao grupo 4A, dos neonicotinoides, que agem como antagonistas dos receptores nicotínicos pós-sinapticos do sistema nervoso central de insetos. Para as culturas que normalmente exigem um número elevado de aplicações durante o ciclo vegetativo, tecnicamente é recomendada a rotação com inseticidas de grupos químicos e modo de ação diferente, visando prolongar a vida útil dos inseticidas e retardar o aparecimento de pragas resistentes.
Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto-alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Podemos prolongar a vida útil dos inseticidas, implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI):
- Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo / bula.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI. Para informações adicionais sobre resistência de insetos, modos de ação e monitoramento de resistência, visite o site do IRAC (Insecticide Resistance Action Committee).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Alface0 ml14
Algodão250 - 800 ml30
Alho350 ml30
Bananas400 ml7
Batatas250 - 350 ml21
Berinjela0 ml7
Cebolas350 ml21
Citros0 ml21
Couve350 - 700 ml14
Feijões350 - 500 ml21
Goiabas0 ml7
Mamões200 - 500 ml7
Mangas500 ml7
Maracujá0 ml7
Melancia350 - 700 ml7
Melões250 - 500 ml14
Pepinos350 - 700 ml7
Pimentão350 - 700 ml7
Tomates250 - 500 ml7
Videiras400 - 500 ml7