Amistar Top

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
3809
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO


AMISTAR TOP é um fungicida sistêmico, com atividade predominantemente preventiva, mas também com ação curativa e anti-esporulante, usado em pulverização para controle das doenças da parte aérea das culturas do algodão, batata, berinjela, beterraba, cebola, citros, cenoura, feijão, goiaba, mamão, melancia, melão, manga, morango, pepino, pimentão e tomate.

INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCAS DE APLICAÇÃO
ALGODÃO 
Iniciar as aplicações preventivamente, ao redor dos 40-45 DAP, reaplicando ,se necessário, a cada 14-20 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 4 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
BATATA 
Iniciar as aplicações preventivamente, durante a fase de intenso desenvolvimento vegetativo (aprox. 30 DAE), reaplicando, se necessário, a cada 7 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 6 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
BERINJELA
Iniciar as aplicações preventivamente, no início do florescimento (aprox. 30 DAT), reaplicando, se necessário, a cada 7 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 8 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
BETERRABA
Iniciar as aplicações preventivamente, durante a fase de intenso desenvolvimento vegetativo (aprox. 20-30 DAP, dependendo do plantio ser de mudas ou sementes), reaplicando, se necessário, a cada 7 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 6 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
CEBOLA
Iniciar as aplicações preventivamente, durante a fase de intenso desenvolvimento vegetativo (aprox. 30-40 DAP, dependendo do plantio ser de mudas ou bulbinhos ou sementes), reaplicando, se necessário, a cada 7 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 6 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
CITROS
- Para Verrugose (Elsinoe australis) realizar 2 aplicações com intervalo de 4 semanas, sendo a primeira quando ¾ das pétalas estiverem caídas.
- Para Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) realizar 2 aplicações com intervalo de 4 semanas, sendo a primeira no início da floração (estádio “palito de fósforo” - flores ainda verdes). Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s), se necessário.
- Para Pinta-preta (Guignardia citricarpa) realizar 2 aplicações em intervalo de 4 a 6 semanas (dependendo do histórico de ocorrência da doença na área), sendo a primeira 30 dias após a queda das pétalas.
CENOURA
Iniciar as aplicações preventivamente, durante a fase de intenso desenvolvimento vegetativo (aprox. 20-30 DAP), reaplicando, se necessário, a cada 7 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 6 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
FEIJÃO
Iniciar as aplicações, preventivamente, antes do florescimento (aprox. 20 DAE), reaplicando, se necessário, a cada 14 dias. No caso da Mancha Angular e Ferrugem, utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 4 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s)
GOIABA
Iniciar as aplicações preventivamente, durante a fase de intenso desenvolvimento vegetativo, logo após a poda, reaplicando, se necessário, a cada 14 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 6 aplicações por ciclo de poda. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
MAMÃO
Iniciar as aplicações preventivamente, no início do período mais suscetível da cultura ao desenvolvimento das doenças (durante o desenvolvimento dos frutos), reaplicando se necessário a cada 14 dias. Realizar um máximo de 4 aplicações a cada período de 90 dias (aproximadamente um ciclo de frutificação completo). Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
MELÃO E MELANCIA
Iniciar as aplicações preventivamente antes do florescimento (aprox. 25-30 DAP, dependendo do plantio ser de mudas ou sementes), reaplicando, se necessário, a cada 7 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 6 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
MANGA
Iniciar as aplicações, preventivamente, desde a fase do pré-florescimento, reaplicando se necessário a cada 14 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 4 aplicações por ciclo de frutificação. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
MORANGO
Iniciar as aplicações preventivamente, desde o início do florescimento (aprox. 30 DAT), reaplicando, se necessário, a cada 7 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 8 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
PEPINO
Iniciar as aplicações preventivamente, desde antes do florescimento (aprox. 20-30 DAP, dependendo do plantio ser de sementes ou mudas), reaplicando, se necessário, a cada 7 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 6 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
PIMENTÃO
Iniciar as aplicações preventivamente, no início do florescimento (aprox. 30 DAT), reaplicando, se necessário, a cada 7 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 8 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
TOMATE
Iniciar as aplicações preventivamente, no início do florescimento (aprox. 30 DAE), reaplicando, se necessário, a cada 7 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Realizar um máximo de 8 aplicações. Intercalar fungicida(s) de outro(s)  grupo(s) químico(s).

MODO DE APLICAÇÃO
Aplicar AMISTAR TOP nas dosagens recomendadas, diluído em água, com volumes que dependem da cultura e do desenvolvimento vegetativo.
Para aplicações com equipamentos terrestres tratorizados e costais nessas culturas, procurar obter uma cobertura boa e uniforme na parte aérea da cultura, utilizando bicos adequados.
Recomenda-se aplicar com:
- temperatura inferior a 27°C,
- com umidade relativa acima de 60% ,
- ventos de no máximo 10 km/hora.
Algodão: utilizar vazões de 100 a 200 litros de água por hectare, dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura e da capacidade do equipamento. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização.
Batata, beterraba, cebola, cenoura, feijão, melancia, melão e morango: utilizar vazões de 400 a 600 litros de água por hectare, dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização.
Berinjela, goiaba, mamão, manga, pepino, pimentão e tomate: utilizar vazões de 600 a 1.000 litros de água por hectare, dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização. Caso o equipamento de pulverização proporcione cobertura adequada da cultura em seu pleno desenvolvimento com volumes menores que 1000 litros por hectare, concentrar a calda de modo a respeitar a dose recomendada por hectare.
Citros: utilizar vazões médias de 2000 a 3000 litros de água por hectare. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização. Caso o equipamento de pulverização proporcione cobertura adequada da cultura em seu pleno desenvolvimento com volumes menores que 2000 litros por hectare, concentrar a calda de modo a respeitar a dose recomendada por hectare. Para esta cultura, recomenda-se a utilização de espalhante do tipo óleo vegetal ou mineral emulsionável.
Visando reduzir ao mínimo as perdas e problemas por deriva e/ou evaporação, a aplicação aérea deve ser feita com temperatura inferior a 27°C, umidade relativa superior a 60%, e vento mínimo de 3 km/h e máximo de 10 km/h. Deve-se evitar as condições de inversão térmica.

INTERVALO DE SEGURANÇA
(período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):
ALGODÃO............30 dias
BATATA................7 dias
BERINJELA............3 dias
BETERRABA...........3 dias
CEBOLA................7 dias
CENOURA............15 dias
CITROS................7 dias
FEIJÃO................25 dias
GOIABA................2 dias
MAMÃO.................3 dias
MANGA.................7 dias
MELANCIA.............3 dias
MELÃO..................3 dias
MORANGO.............1 dia
PEPINO.................2 dias
PIMENTÃO.............3 dias
TOMATE................3 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para a cultura.
Outras restrições a serem observadas: A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar AMISTAR TOP para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
Amistar Top é um fungicida composto por uma estrobilurina, azoxistrobina, e um triazol, Difenoconazol. Estes ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, o primeiro pertencente ao grupo dos QoI e o segundo pertencente ao grupo dos IBEs. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia de manejo de resistência.
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

 

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Algodão300 - 400 ml30
Batatas200 - 400 ml7
Berinjela300 - 400 ml3
Beterraba-vermelha, Beterraba300 - 400 ml3
Cebolas300 - 400 ml7
Citros400 ml7
Cenouras300 - 400 ml15
Feijões300 - 500 ml25
Goiabas300 - 600 ml2
Mamões300 - 500 ml3
Melões300 - 400 ml3
Melancia300 - 400 ml3
Mangas300 - 600 ml7
Morangos300 - 600 ml1
Pepinos300 - 600 ml2
Pimentão300 - 400 ml3
Tomates200 - 400 ml3