Cabrio Top

Fabricante
BASF
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
1303
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO:
Cabrio Top é um produto que apresenta duplo mecanismo de ação, atuando através do ingrediente ativo Piraclostrobina como inibidor do transporte de elétrons nas mitocôndrias das células dos fungos inibindo a formação de ATP essencial nos processos metabólicos dos fungos e através do ingrediente ativo Metiram o qual se decompõe formando compostos tóxicos que reagem inespecificamente com
enzimas sulfidrilicas, as quais estão largamente distribuídas na célula do fungo atuando assim sobre um grande número de processos vitais da célula do fungo inibindo a germinação dos esporos, bem omo o desenvolvimento do tubo germinativo. Cabrio Top apresenta excelente ação protetiva devido a sua atuação na inibição da germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Cabrio Top deve ser aplicado preferencialmente de forma preventiva, em função das condições de predisposição da planta ao patógeno.
Abacaxi:
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da podridão negra. Repetir caso necessário, em intervalos de 8 a 10 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores
sob condições severas (clima muito favorável e/ou aparecimento dos primeiros sintomas na área).
Alface: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da Septoriose. Repetir caso necessário, em intervalos de 8 a 10 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 4 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores sob condições severas (clima muito favorável ou início do surgimento de sintomas na área).
Alho:
Iniciar as aplicações preventivamente no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir se necessário em intervalos de 10 a 12 dias para mancha púrpura e ferrugem, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 4 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Algodão: Iniciar as aplicações do 25° ao 35° dia após o plantio ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir se necessário em intervalos de 15 a 20 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 3 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Batata:
Iniciar as aplicações preventivamente antes do aparecimento dos primeiros sintomas da requeima, repetindo as aplicações em intervalos de 7 dias dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 6 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Para o controle da pinta preta iniciar as aplicações preventivamente no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, que normalmente ocorre no início da tuberização (ao redor dos 45 dias após plantio), utilizando-se a dose de 1,5 kg/ha para controle da pinta-preta em condições climáticas não tão favoráveis ao desenvolvimento da doença e 2,0 kg/ha quando as condições forem favoráveis, repetindo as aplicações se necessário em intervalos de 10 a 14 dias dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança.
Para o controle da rizoctoniose, realizar a aplicação preventivamente no sulco de plantio, diretamente sobre os tubérculos, utilizando-se a dose de 3 kg/ha para áreas onde se tem baixa pressão de doença e a dose 5 kg/ha em áreas com histórico da doença, bem como quando as condições forem favoráveis ao desenvolvimento da doença. Logo após a aplicação, fechar o sulco de plantio com terra.
Beterraba:
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da
Mancha-de-Cercospora. Repetir caso necessário, em intervalos de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 4 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores sob condições severas (clima muito favorável ou início do surgimento de sintomas na área).
Cebola: Iniciar as aplicações preventivamente no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir se necessário em intervalos de 7 a 10 dias para míldio e 10 a 12 dias para mancha púrpura dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 4 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Cenoura:
Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir se necessário em intervalos de 10 a 14 dias dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 3 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Crisântemo e Rosa: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir se necessário em intervalos de 7 a 10 dias dependendo da evolução da doença.
Feijão: Iniciar as aplicações a partir do quarto trifólio ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir se necessário em intervalos de 10 a 14 dias dependendo da evolução da doença.
Não ultrapassar o número de 3 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Maçã:
O controle da sarna-da-macieira (Venturia inaequalis) deverá ser realizado com tratamentos preventivos, devendo ser aplicado a partir do estágio E2 (botão rosado) em diante em intervalos de 8 a 12 dias dependendo da pressão de infecção, das condições climáticas e da evolução das folhas.
Caso exista na região "Estação de Aviso” aplicar o produto até 72 horas após o alarme. Para controle das doenças de verão iniciar as aplicações preventivamente a partir de outubro e repetir se necessário com intervalos de 7 a 14 dias. Não ultrapassar o número de 4 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Maracujá:
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da
Antracnose. Repetir caso necessário, em intervalos de 10 dias, dependendo da evolução da doença.
Não ultrapassar o número de 4 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores sob condições severas (clima muito favorável ou início do surgimento de sintomas na área).
Melancia, Melão e Pepino: Iniciar as aplicações preventivamente a partir de 2 semanas da emergência e repetir se necessário em intervalos de 7 a 10 dias para míldio e oídio dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 4 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Pêssego:
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas de
Antracnose e Ferrugem. Repetir caso necessário, em intervalos de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 4 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores sob condições severas (clima muito favorável ou início do surgimento de sintomas na área).
Pimentão: Iniciar as aplicações preventivamente no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir em intervalos de 7 a 12 dias dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 4 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Tomate:
Requeima: Iniciar as aplicações preventivamente antes do aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo as aplicações em intervalos de 7 dias dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 5 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Pinta-preta: Iniciar as aplicações preventivamente no aparecimento dos primeiros sintomas da doença que normalmente ocorre entre o primeiro e o segundo amarrio do tomate estaqueado (45 dias do transplante) e a partir do florescimento do tomate rasteiro (40 a 50 dias após transplante), repetindo se necessário em intervalos de 7 a 14 dias dependendo da evolução da doença e respeitando-se o intervalo de segurança.
Uva:
Míldio: Iniciar as aplicações preventivamente a partir da emissão da inflorescência respeitando um período de controle de 7 a 10 dias dependendo da evolução da doença, para a realização de aplicações sequenciais de fungicidas de diferentes modos de ação após as aplicações de Cabrio®
Top, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 3 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Ferrugem: Iniciar as aplicações preventivamente a partir do florescimento e repetir com intervalos de 15 a 20 dias. Não ultrapassar o número de 3 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Oídio: Iniciar as aplicações preventivamente a partir do florescimento e repetir com intervalos de 14 dias dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 3 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.

MODO DE APLICAÇÃO:
PREPARO DA CALDA:
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Por se tratar de uma formulação do tipo WG (Granulado Dispersível) o produto deve ser adicionado lentamente no tanque do pulverizador sob agitação constante ou pré dissolvidos em recipientes adequados.

Registado para culturasTaxa
Abacates2.5 - 3 l
Alface2.5 - 3 l
Alho2 l
Algodão2 l
Batatas1.5 - 5 l
Beterrabas-forrageiras2.5 - 3 l
Cebolas2 - 2.5 l
Cenouras2 l
Feijões1.5 l
Macieiras0 l
Melões2 l
Melancia2 l
Pepinos0 l
Pêssegos0 l
Pimentas2 l
Tomates0 l
Videiras2 l