Elatus

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
2414
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO


ELATUS é um fungicida de contato e sistêmico, usado em pulverizações preventivas, para o controle de doenças da parte aérea das culturas do algodão, amendoim, cana-de-açúcar, feijão, milho e soja.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
ALGODÃO 
Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Realizar um máximo de 4 aplicações por ciclo da cultura. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s) e modos de ação.
Para o controle da ramulose, iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras.
Para o controle da ramulária, iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 40-45 dias após a emergência da cultura ou nos primeiros sintomas da doença, caso a mesma ocorra antes. 
Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões das doenças (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença.
AMENDOIM 
Iniciar as aplicações preventivamente (aprox. 30 – 45 dias após o plantio), ou nos primeiros sintomas da doença, caso a doença ocorra antes. Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias, fazendo alternância com fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s) e modo de ação. Realizar no máximo 4 aplicações no ciclo da cultura.
Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões das doenças (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
CANA-DE-AÇÚCAR Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo durante o surgimento dos primeiros sintomas da doença na área. Reaplicar em intervalos de 30 dias. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. As aplicações deverão ser concentradas preferencialmente durante o período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. 
FEIJÃO 
Iniciar as aplicações de forma preventiva, antes do florescimento (aprox. 20 dias após emergência), reaplicando se necessário a cada 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intercalar fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s) e modo de ação.
Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
MILHO 
Iniciar as aplicações de forma preventiva, sendo a primeira aplicação realizada quando a cultura apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8) e a segunda aplicação na emissão da folha bandeira (pré pendoamento). Efetuar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
SOJA
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Ferrugem-da-soja (Phakopsora pachyrhizi): Dose 150 gramas do produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico recomendado pelo fabricante) ou 200 a 300 gramas do produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico recomendado pelo fabricante).
Para a dose de 150 gramas/ha, iniciar as aplicações de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento), reaplicar com essa dose em intervalos máximos de 14 dias, caso não seja detectada ferrugem na região.
Para a faixa de 200 a 300 gramas/ha. Iniciar as aplicações de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento), ou 7 a 10 dias antes desse estágio, se as condições estiverem muito favoráveis ao aparecimento da doença. Reaplicar em intervalos de 14 dias em condições climáticas muito favoráveis ao desenvolvimento da doença, 21 dias em condições climáticas favoráveis ou 28 dias em condições climáticas pouco favoráveis, associadas à ausência de focos de ferrugem na região. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
- Mancha-alvo (Corynespora cassiicola): Dose 200 a 300 gramas de produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante).
Para o controle da Mancha Alvo, realizar a primeira aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalos máximos de 21 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
- Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii), Mancha-parda (Septoria glycines): Dose 100 a 200 gramas de produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante).
Para o controle do Crestamento foliar e da Mancha Parda realizar aplicações nos estádios R1 (início da floração) e R5.1 (grãos perceptíveis ao tato a 10% de granação). Utilizar a maior dose em situações de maiores pressões das doenças (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
- Oídio (Microsphaera diffusa): Dose 100 a 200 gramas de produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante).
Para o controle do Oídio a aplicação deve ser feita no aparecimento dos primeiros sintomas da doença na parte inferior das plantas. Utilizar a maior dose em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
- Mela (Rhizoctonia solani): Dose 100 a 200 gramas de produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante).
Para o controle da Mela, realizar a primeira aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalos máximos de 21 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Caso seja necessário realizar mais aplicações utilizar outros produtos registrados para a cultura e doença.

MODO DE APLICAÇÃO
ELATUS deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.

É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTOS MANUAIS OU COSTAIS
Aplicação terrestre
Volume de aplicação: para as culturas do algodão, amendoim, cana de açúcar, feijão, milho e soja utilizar 200 litros de água/ha.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Aplicação aérea (culturas do algodão, amendoim, cana-de-açúcar, feijão, milho e soja):
Utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco “core” inferior a 45.
Largura efetiva de 15 - 18 m, com diâmetro de gotas de 80 , e um mínimo de 60 gotas por cm2.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.

INTERVALO DE SEGURANÇA
(período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):
ALGODÃO..............................30 dias
AMENDOIM..............................7 dias
CANA-DE-AÇÚCAR..................30 dias
FEIJÃO....................................7 dias
MILHO...................................42 dias
SOJA.....................................21 dia

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.
Outras restrições a serem observadas: A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar ELATUS, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
ELATUS é um fungicida composto por um pirazol carboxamida, o benzovindiflupir e uma estrobilurina, a azoxistrobina. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia de manejo de resistência.
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

 

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Algodão200 - 300 g30
Amendoins200 - 300 g7
Cana-de-açúcar100 - 200 g30
Feijões200 - 300 g7
Milho100 - 200 g42
Sojas100 - 300 g21