Folicur 200 EC

Fabricante
BAYER
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
2895
Materiais ativos

Obs.: Este produto não está cadastrado na Secretaria da Agricultura do Paraná para as culturas de algodão, amendoim, berinjela, cacau, gladíolo, mamão, pimentão, roseira, sorgo e para os alvos Mycosphaerella fijensis em banana, Alternaria alternata em feijão, Oidium mangiferae em manga, Cladosporium herbarum em maracujá, Sphaerotheca fuliginea e Colletotrichum orbiculare em melancia, Sphaerotheca fuliginea em pepino, Colletotrichum gloesporioides e Phakopsora euvitis em uva, não podendo ser temporariamente recomendado/ receitado nesse Estado.

INSTRUÇÕES DE USO
O FOLICUR 200 EC é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis com ação preventiva e curativa.

 NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
- Abacaxi
- iniciar aos 40 dias após a indução floral e repetir a cada 15 dias até o fechamento total das flores. São feitas normalmente três aplicações. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.
- Algodão - iniciar o controle preventivamente no final da fase vegetativa da cultura ou na ocorrência dos primeiros sintomas de ramulose (estrelinha). Repetir a aplicação a cada 7-14 dias, utilizando o menor intervalo em condições climáticas e de infecção muito favorável ao fungo. Realizar no máximo 3 aplicações.
- Alho, cebola, cenoura, figo, pepino - recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações.
- Amendoim, beterraba - Iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas e repetir as mesmas a cada 7 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.
- Arroz - fazer no máximo 2 aplicações logo após o aparecimento dos sintomas nas folhas, com intervalo de 14 dias.
- Aveia - quando forem encontrados no máximo 5% da superfície foliar infectada pelas doenças. Uma segunda aplicação será necessária se o nível crítico for atingido novamente.
- Banana - Mal-de-sigatoka: iniciar as aplicações em novembro e repeti-las a cada 30-40 dias, até o final do período crítico.
Sigatoka-negra: Iniciar a aplicação preventiva na época de ocorrência das chuvas e reaplicar se necessário, a cada 14 dias. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.
- Batata - o controle deve ser no aparecimento dos primeiros sintomas a partir do final do desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos. Realizar de 3 a 4 aplicações.
- Berinjela - a primeira aplicação deve ser feita no início do florescimento, preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir a aplicação a cada 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações.
- Cacau - Iniciar o controle a partir de abril/maio, época que coincide com o início das chuvas. Realizar no máximo 5 aplicações com intervalos de 30 dias.
- Café - Ferrugem: recomenda-se iniciar a aplicação quando a infecção atingir ca. 5% e repetir a mesma se esse nível for novamente atingido.
Cercosporiose: aplicações preventivas, iniciando-se em dezembro/janeiro, com um total de duas aplicações, até março, que, em condições normais, é o período crítico da doença.
Mancha de Ascochyta: a aplicação deve ser feita no início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença na folha e repetida 60 dias após.
Seca dos ponteiros: o controle é preventivo iniciando-se as aplicações logo após a florada (flor murcha). Efetuar uma 2ª aplicação 30 dias após e uma 3ª, se as condições favoráveis à doença persistirem.
Quando for constatada a doença atacando ponteiros no final do período das chuvas (abril/maio), fazer uma a duas aplicações, com intervalo de 30 dias. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.
- Cevada - Ferrugem-da-folha: quando forem encontrados no máximo 5% da superfície foliar infectada pelas doenças. Uma segunda aplicação será necessária se o nível crítico for atingido novamente.
Mancha-marrom e oídio: começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A aplicação deverá ser efetuada a partir dos primeiros sintomas das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação.
- Feijão - A partir do começo do florescimento, no início da infecção podendo ser feitas mais uma ou duas aplicações com intervalo de 15 - 20 dias. Realizar no máximo 3 aplicações. - Goiaba - iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, reaplicar uma ou duas vezes com intervalo de 15 dias.
- Mamão - iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, fazer no máximo 6 aplicações por ciclo de produção, com intervalo de 14 dias.
- Manga - Os tratamentos devem ser iniciados antes da abertura das flores, continuando em intervalos quinzenais até início da formação dos frutos. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de produção.
- Maracujá - recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
- Melancia - Pulverizações a partir do início do florescimento, no aparecimento dos sintomas, com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.
- Melão e morango - Iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas e repetir as mesmas a cada 7 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
- Milho - Ferrugens: recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Mancha-de-cercospora: realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, próxima à fase de pendoamento da cultura ou quando aparecerem os primeiros sintomas da cercospora nas folhas, repetindo a aplicação 15-20 dias após, caso necessário. Realizar no máximo 3 aplicações.
- Pêssego - contra a ferrugem iniciar as aplicações com o aparecimento das primeiras pústulas e repetir se persistirem as condições favoráveis à doença. Para a podridão parda, que ocorre em dois períodos distintos da cultura, sendo o primeiro na fase de floração e fixação de frutos, são necessárias de 2 a 3 pulverizações, com intervalos de 15 dias, desde a época da abertura das flores até queda dos cálices. O segundo período ocorre na pré-colheita, onde novamente são necessárias de 2 a 3 pulverizações de fungicida iniciando aos 30 dias antes da colheita. Se necessário mais de 3 aplicações de FOLICUR 200 EC por ciclo da cultura, alternar com produto de diferente mecanismo de ação.
- Pimentão - Iniciar as aplicações preventivamente ou quando aparecerem os primeiros sintomas, o que geralmente ocorre por cerca de 30 dias após o transplante. Repetir as aplicações a cada 7 dias, sempre que ocorrerem condições favoráveis à doença, realizando no máximo 4 aplicações. -
Soja - Para controle de crestamento-foliar e septoriose, realizar 2 aplicações, ambas na fase reprodutiva da cultura, sendo a primeira nos estádios R2 a R3 (floração até a formação das primeiras vagens) e a segunda no estádio R5.1 (início de formação de grãos). Utilizar a maior dose em condições de alta pressão das doenças. Para o controle de ferrugem da soja, a aplicação deve ser feita imediatamente após a detecção dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente conforme as recomendações da Comissão de Fitopatologia da Pesquisa de Soja, quais sejam, sob condições climáticas favoráveis à doença ou se já houver ocorrência de focos na mesma região. Para o controle de oídio, a aplicação deve ser feita quando o nível de infecção atingir, no máximo, 20% da área foliar da planta. Realizar no máximo 3 aplicações. - Sorgo - Uma única aplicação deve ser feita na florada.
- Tomate - o controle deve ser realizado a partir do início do florescimento, no aparecimento dos primeiros sintomas e são feitas 4 aplicações de 14 em 14 dias. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.
- Trigo - Oídio - o controle deve ser iniciado quando a incidência, em folhas, durante o estádio de afilhamento situar-se entre 10 -15%.
Ferrugens - iniciar o controle a partir do estádio de alongamento, quando as doenças alcançarem o valor de 5% da área foliar ou 80% de incidência. Pulverizações preventivas contra giberela devem ser realizadas quando se observar o maior número de flores abertas. Contra a brusone, a primeira aplicação preventiva deve ser feita no início do espigamento, complementada por mais uma num intervalo de 10 a 12 dias. Para todas as situações, realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
- Uva - Ferrugem: Iniciar o controle na ocorrência dos primeiros sintomas nas folhas. Repetir a aplicação a cada 7 dias.
Oídio, Mancha-das-folhas e podridão-da-uva-madura: recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar de 3 a 4 aplicações por ciclo da cultura.

MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser emulsionado em água e aplicado na forma de pulverização, utilizando equipamentos terrestres ou aeronaves.
-Aplicação terrestre: usar pulverizadores de barra com bicos cônicos (D2), com pressão de 80 a 100 lb/pol 2 e vazão de 200 a 300 L de calda/ha. Nas culturas de abacaxi, berinjela, figo, goiaba, maracujá, morango, pêssego, pimentão, e uva empregam-se de 800 a 1000 L de calda/ha, em manga, utilizam-se pulverizadores de pistola com consumo de 1000 a 2000 L de calda/ha. Nas culturas de alho, batata, beterraba, cebola, cenoura, melancia, melão, pepino e tomate, recomenda-se usar 500 a 1000 L de calda/ha. Na cultura de café empregam-se atomizadores e o volume de calda varia de 250 - 500 L/ha. Na cultura de banana aplica-se a dose do produto diluído em 15 L de óleo mineral.
-Aplicação aérea: nas culturas de algodão, aveia, banana, cevada, milho, soja e trigo: usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos da série “D”, altura de voo de 2 a 4 m, pressão da bomba 30 a 50 lb/ pol2 , vazão de 10 a 20 L/ha para micronair e 20 a 30 L/ha quando se emprega barra, largura da faixa de deposição 15 a 18 m, com densidade mínima de 80 gotas/cm 2 . Nas culturas de alho e cebola, recomenda-se adicionar espalhante adesivo na calda.
Condições Climáticas:
- Aplicação aérea:
Temperatura: < 30°C
Velocidade do vento: entre 2,0 km/h e 10 km/h
Umidade relativa: superior a 60%
- Aplicação terrestre
Temperatura: < 30°C
Velocidade do vento: < 15 km/h
Umidade relativa: superior a 60%

INTERVALO DE SEGURANÇA
Abacaxi, alho, cacau, cebola, cenoura, feijão, figo, melancia, melão e uva..........14 dias
Algodão, amendoim, batata, café e soja...........................................................30 dias
Arroz, aveia, cevada, trigo..............................................................................35 dias
Banana, pepino e morango..............................................................................05 dias
Berinjela, beterraba, mamão, maracujá, pêssego, pimentão e tomate.................07 dias
Goiaba e manga...................................................................................20 dias
Milho e sorgo.................................................................................................15 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Além dos intervalos de segurança e reentrada na cultura, não aplicar o produto na cultura de feijão e tomate antes da floração. Na cultura de batata não aplicar o produto antes da fase final de desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas: - Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos. - Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula. - Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. - Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros visam o melhor equilíbrio do sistema.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Abacaxis0 l14
Algodão0.75 l30
Alho1 l14
Amendoins0.5 l30
Arroz0.75 l35
Aveias-de-inverno0.75 l35
Aveias-de-primavera0.75 l35
Bananas0.5 l7
Batatas1 l30
Berinjela1 l7
Beterraba-vermelha, Beterraba1 l7
Cacau1.2 l14
Café1 l30
Cenouras1 l14
Cebolas1 l14
Cevada-de-primavera0.75 l35
Cevada-de-inverno0.75 l35
Feijões0.75 - 1 l14
Figos0 l14
Goiabas0 l20
Mamões1 l7
Mangas0 l20
Maracujá0 l7
Melancia1 l14
Melões1 l14
Milho1 l15
Morangos0 l7
Pepinos1 l7
Pêssegos0 l7
Pimentão1 l7
Sorgo1 l15
Sojas0.3 - 0.75 l30
Tomates1 l7
Trigo-de-inverno0.6 - 0.75 l35
Trigo-de-primavera0.6 - 0.75 l35
Videiras0 l14